#PreçoJusto


Durante toda minha vida, história não foi uma das minhas matérias preferidas, e eu sempre dizia que isso era resultado da genética (adoro colocar a culpa nela, risos); minha família não é muito íntima desse tipo de assunto, e eu sendo parte dela, herdei essa configuração.
Quando não era culpa da genética, sobrava para os professores; pra mim, meus professores de história que eram ruins.
Só que descobri esse ano que a minha antipatia por história era, na verdade, resultado do meu querer. Eu não queria gostar de história. Ela sempre me pareceu tão chata.
Pena eu só ter percebido isso agora (antes tarde do que nunca), porque história até que é bem interessante e prazeroso.

Não sei o meu fenótipo mudou com o tempo, mas de uma coisa eu sei, o professor melhorou. Não sei também se foi essa mudança que despertou o meu interesse ou se foi a vontade de passar no vestibular, o fato é que pude, finalmente, entender o que é a história. E até o momento ela me mostrou que nossos antepassados agiam muito mais do que agimos agora. Eles viam um problema e corriam atrás da solução. Enquanto nós, mesmo tendo mais liberdade, mais instrumentos, mais representação, preferimos ficar sentados e apenas aceitar que o problema está no Sistema.
Sabemos que o problema está no sistema.
Sempre soubemos disso.
Mas acho que ele não é o único culpado. Nós somos e, se continuarmos assim, seremos pra sempre os grande cúmplices dele.

Não basta assentar no sofá, assistir ao noticiário/ ler a revista veja/ ler os jornais e dizer que o mundo precisa mudar.

Se vamos continuar assentados pelo menos que estejamos fazendo alguma coisa, e finalmente alguém tomou uma atitude.
Felipe Neto, dono do vlog NãoFazSentido no  criou um movimento o qual ele chamou de #PreçoJusto, e através dele e com a ajuda da geração conectada pela internet, pretende levar até lá, no Sistema, a proposta de redução de impostos dos produtos importados. Como ele mesmo disse, sabemos que existem problemas muito maiores, mas se não começarmos de baixo, como chegaremos até o topo?

Então você, que assim como ele, eu e algumas pessoas do mundo, que pretende dar continuidade às pessoas que fizeram algo para mudar o Sistema, assista ao vídeo e gaste 2 minutinhos do seu dia tornando o projeto possível:

→ PreçoJustoJá!

Obrigada Felipe Neto, precisamos ouvir mais coisas como esta. Quem sabe com alguém nos “dando um dura” dessas faça com que a gente tome alguma atitude.

Número 3:


The last but not least, por último mas não menos importante,  o filme que estava louca para assistir fazia tempos, o filme que adorei, o ótimo filme:

127 horas

A verdadeira história de alguém que soube lutar até o último momento por aquilo que vale a pena tentar: a própria vida. Aron Ralston é um montanhista americano que viu uma de suas aventuras se transformar no acontecimento de sua vida. Foi fazendo uma de suas escaladas nas montanhas de Utah, EUA, que Aron ficou preso, dentro de um estreito Cânion, por um rocha solta que caiu sobre seu braço direito. E assim ficou durante 5 longos dias. E durante esse tempo, durante sua luta pela sobrevivência, Aron vive momentos de lembranças, arrependimentos, alucinações e principalmente muito sofrimento. Passa por fome, sede e frio. E tudo o que tem são 400ml de água,  um camelbak, um pequeno lanche, sua filmadora, sua câmera fotográfica, seu relógio, sua lanterna, suas cordas de escalada e o material mais importante de sua “estada”: um alicate com uma pequena faca. E é com tudo isso que ele começa sua luta pela vida.

SE VOCÊ AINDA NÃO VIU O FILME, QUER VÊ-LO E NÃO QUER QUE ESTRAGUEM A SURPRESA DE COMO ELE É, PARE DE LER AGORA E VÁ ASSISTÍ-LO. A SEGUIR CONTAREI PARTES QUE PODEM ESTRAGAR SEU MOMENTO DE DIVERSÃO.  A SEGUIR CONTÉM O SPOIL DO FILME.

“Não existe força no mundo mais poderosa do que o desejo de permanecer vivo.”

"Tinha uma pedra no meio do caminho."(Carlos Drummond) "Pedras no meio do caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo!"(Fernando Pessoa)

Aron passa por momentos que é impossível imaginar se seríamos capazes de passar. Somente nos momentos que realmente precisamos encontramos força de lugares onde nunca imaginávamos que existissem. E o desejo de viver é com certeza a maior força podemos encontrar. E sua vontade de viver era tão grande que Aron matou sua sede com urina, e encontrou a única maneira que o tiraria de lá: ele teria que cortar o próprio braço. E ele o fez. Perdeu um braço para ganhar mais uma chance na vida.

E com a perfeita atuação de James Franco, que interpretou o verdadeiro Aron maravilhosamente bem, foi possível ter ideia do quanto o montanhista sofreu. Foi possivel ver de perto a dor que é pensar que nunca mais veremos nossa família. Nossos amigos. A dor de nunca mais ter a chance de dizer tudo aquilo que não tivemos coragem suficiente para dizer. De nunca mais poder se desculpar. De nunca mais poder dizer o quanto os ama.

Só damos valor ao que temos quando o perdemos. Aron não deu o devido valor ao que tinha e foi naqueles terríveis momentos que finalmente percebeu isso. E ele teve medo de ser tarde demais. Mas graças a sua determinação ele teve outra chance. E quando saiu de lá sentiu o melhor sentimento de sua vida: a liberdade. Parabéns Aron, por tudo o que você foi capaz de fazer por aquilo que você ama.

 

→ 127 Horas

→ Saiba mais sobre Aron Ralston


P.s: O filme inteiro é muito intenso. É preciso um bom estômago e um bom batimento cardíaco, porque as cenas são realmente fortes e chocantes. Mas vale a pena toda a aflição.

Ele é muito bem feito. As alucinações de Aron são perfeitas, não sabemos quando algo está acontecendo de verdade. E todas as cenas foram feitas de maneira extremamente real. É impressionante.

ASSISTAM AO FILME AGORA! ESTÃO PERDENDO TEMPO PRECIOSO!

T.G.I.F!


Thank God It’s Friday!

Não estou falando do restaurante Friday’s – T.G.I.F nem mesmo da música da Katy Perry, Last Friday Night (T.G.I.F), confusão aceitável já que ambos adotam essa sigla junto com seu significado.
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Se bem que a música pode ser uma boa inspiração para o tema do post.
Então vou escutá-la enquanto escrevo e vou sugerir que escutem-a enquanto lêem!

→ Last Friday Night (T.G.I.F) – Katy Perry


Agora vamos direto ao assunto. Graças à Deus é Sexta! (ainda me refiro à sexta de 25 de março).

Depois de uma manhã  “do avesso” resolvi fazer um passeio diferente. Resolvi por em prática meus quase 17 anos (por falar nisso faltam apenas 1 mês e 16 dias para esse tão esperado dia) e meus quase maior liberdade. Resolvi ir para o centro somente eu e o Luiz. Fomos na cara e na coragem pra um lugar que só tínhamos ido antes de carro, e somente  com nosso papai e nossa mamãe.
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Pois bem , estava na hora de aprendermos.
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Pegamos o nosso ônibus e partimos. Com ajuda do trocador (sempre necessária) paramos na rua mais próxima de nosso destino: o Túnel do Rock.
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Vocês devem estar se perguntando o que eu, uma exímia Patricinha de Buritis Hills, e que o maior rock que escuta é Wish You Were Here do Pink Floyd, foi fazer num lugar como esse. Pois é. Falo isso porque esse lugar, realmente, é nada a ver comigo.
Quando entrei lá, juro, me assustei (tabom, isso não é algo incomum vindo de mim, todos sabem que a palavra que me define é: susto, mas é que de fato me assustei).
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A primeira coisa que vimos foi um balcão cheio dos mais diferentes piercings que você pode imaginar. Havia também os mais diferentes tênis que você pode imaginar ( inclusive aqueles bem coloridos, estilo Restar sabe?).
Depois dessa parte de infinidades de coisas, descemos uma escada e foi exatamente ai que começou o terror.
Lá era um lugar horrível, pelo menos pra mim (o que já era de se esperar). Cheio de coisas sombrias, como mascaras de gente morta (aquelas que usamos no Halloween) por toda loja.
Enquanto eu descia as escadas, bonecos com facas na mão me observavam o tempo todo.
E uma coisa  em especial marcou minha mente aterrorizada: uma maleta que dentro tinha pedaço de braços, cabeças, pernas… todos cheios de sangue (lógico que de mentirinha). Ela ficou lá, me encarando. Dei graças a deus quando disse ADEUS.
Bom, além das coisas sombrias tinha roupas estranhas por todo lado (mais uma vez estranhas pra mim). E foi nessa sessão que paramos.
Mas o que queríamos não era nada estranho.
O que procurávamos não passava de inofensivas camisas de bandas. Uma para o Luiz e outra para o aniversariante do dia: Fernando.
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Depois de algum tempo procurando e vendo umas camisas bem extravagantes, achamos duas bem interessantes.
Pro Luiz conseguimos uma do Led Zeppelin. Pro Fernando uma do Lynard Skynard.
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Saindo de lá demos uma voltinha no Shopping Cidade e até tomamos um McFlurry de Suflair (delicioso por sinal).
Depois, como já era de se esperar, já que não conheço nada de ônibus, ficamos  mais ou menos meia hora procurando qual ônibus pegar e onde pegá-lo. Finalmente, após perguntar pra milhões de pessoas, e após passar pelo mesmo lugar umas três vezes, conseguimos saber o que fazer.
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Demos sorte porque a condução (risos) não demorou pra chegar (pelo menos deu tempo de comprar um dos meus vícios – pipoca de rua). Mas a sorte de nada adiantou. Ficamos uma hora, nada mais nada menos que isso, travados na Avenida Amazonas. Enquanto isso convivi com um indivíduo que falava, sozinho, em voz alta o tempo todo, que mexia as mulheres na rua a cada instante e que tinha um cabelo que até agora não sei definir o que era. E demoramos séculos pra completar o percurso, até que finalmente chegamos em casa e não me lembro mais o que fizemos. Risos.

 

Foi um dia diferente: consegui treinar a minha tão esperada liberdade! Foi um ótimo aprendizado! Só espero que da próxima vez eu esteja um pouco mais experiente, tenha mais competência e dê mais sorte!