“Dezessete anos


e fugiu de casa, às sete horas da manhã do dia errado (…)
O mundo vai acabar e ela só quer dançar!” 

Não sei se vocês repararam, mas alguns dias atrás o AGENDISMganhou, em seu lado direito, um calendário diferente. Um calendário que contava de frente para trás. Um calendário de contagem regressiva. E para alguns que não me conhecem pode ter parecido um pouco sem sentido. Quer dizer, deu para entender que eu esperava anciosamente por alguma coisa, mas não necessariamente era conhecido o porque.

A contagem regressiva era para o fato de que finalmente, depois de seis mil, duzentos e cinco (6205) dias, pude ouvir a tão esperada música citada acima. Aquela que eu sempre cantei para todos os aniversariantes que faziam 17 anos. E chegou a minha vez.

Era os meus dezessete anos. 

Não fugi de casa mas pude comemorar de uma maneira bem diferente.

Eu já falei com vocês que tenho “uma lista de coisas que quero fazer”, e há uns dois anos atrás “coloquei” um novo item nela: assistir a um show de música. E desde que foi colocado, ele não havia sido cumprido. Mas esse ano, no dia 19 de maio, dia dos meus 17 anos, finalmente pude cumpri-lo.

O que deveria ser mais uma comemoraçãozinha com a família virou mais uma coisa que tenho para contar pros meus netos. E além de conseguir conquistar um dos meus objetivos pude aprender uma coisinha. Aprendi a gostar de coisas que as pessoas que amo gostam.

O show que assisti foi um pouco diferente, confesso que não esperava muito dele. Fui, inicialmente para acompanhar o Luiz a ver Sublime. Mas me surpreendi positivamente:
Primeiro: Descobri que não é só o Luiz e seus amigos que conhecem essa banda. Risos.
Segundo: Descobri que eu não sou a única mulher que vou ao show deles. Só apenas uma na multidão.
Terceiro: Descobri que existem pessoas que vão a shows arrumadas como se fossem a uma festa.
Quarto: Descobri que existem mulheres que não sentem frio, continuam usando vestidos, saias e shorts curtíssimos.
Quinto: Descobri que realmente é uma banda muito boa. O vocalista simplesmente arregaça (desculpa o palavriado)! Risos.

Então, tirando o fato de que eu não conhecia muitas músicas,  foi muito bom, muito bom  mesmo!(Acredita em mim agora amor? Risos.)

Bom, além do bom show teve muitas outras coisas inesquecíveis!

Não sei se já comentei com você mas não sou muito de assistir televisão. Tirando duas coisas, filmes, que já era de se esperar e Warner; o melhor canal de todos. E na Warner tenho um favorito, que nunca vai acabar, nunca vai perder a graça e a emoção:F.r.i.e.n.d.s! Sou a-p-a-i-x-o-n-a-d-a por Rachel, Ross, Monica, Chandler, Phoebe e Joey. Não me canso nunca, assisto a todos os episódios como se fosse a primeira vez, todos os dias no mesmo bat horário no mesmo bat local.

Bom mas porque eu estou falando isso? Vocês devem estar de perguntando.

É que sendo uma exímia fã, era louca por um poster da série que tinha na FNAC, só que eu nunca tive o cacife pra comprar, a sorte para achar e nunca ninguém quis me dar. Mas esse ano tchantchantchan: o Luiz, realizou mais um sonho. Agora o poster não é só meu mas também é a peça mais maravilhosa do meu quarto. Obrigada mais uma vez amor.

Outra coisa inesquecível, de uma idade que espero que tenha a mesma característica, foi um momento maravilhoso com as pessoas que mais amo. Um luau sem lua e sem praia mas, ainda sim, perfeito.  Adorei passar o dia com todos vocês! Obrigada por tornarem tudo melhor e mais divertido!

Por último mas não menos importante está o fato de que não sou mais a juninha da sala, estou cada dia mais velha!

Bom, a contagem regressiva continua: agora só faltam 355 para um ano que vai ser ainda melhor do que os dezesseteos dezoito!

 

→ Natasha (Capital Inicial)

“A música,


 está ao seu redor. Tudo o que tem que fazer é ouvir.”

O som do Coração

“Acredito em música, como alguns acreditam em contos de fadas.”

“Sabe o que é música? Música é a ligação harmônica entre todos os seres vivos.”

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Desde de pequena vivi ao lado da música.
Meu pai e meus avos sempre passaram pra mim a beleza do som de uma boa música.
E desde então sou apaixonada por ela. E eu não sei o que seria de mim sem sua companhia. 
É tão incrível o que a simples combinação de sons e silêncio pode fazer. 
 
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Quem nunca quis que sua vida tivesse uma trilha sonora própria?
Criar um pouco mais de drama no nosso dia a dia não seria nada mal. Afinal, a vida fica muito mais divertida e convidativa quando se tem uma musiquinha como plano de fundo. 
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Juntando minha paixão com minha falta do que fazer (risos) comecei a reparar um objeto que pode criar toda essa mágica; o violão. Eu não sei nem como pegar direito nesse belo instrumento mas sou cercada de pessoas que tocam com graciosidade; meu pai, meu avô, o Luiz e vários amigos. 
E foi ouvindo o “show” particular do Luiz que reparei sua perfeição.
Como foi possível que alguém inventasse, usando apenas madeira, com um buraco no meio, e seis cordinhas, um objeto que consegue, com tanta simplicidade, um som tão gracioso
Por mais que eu adore as novas músicas, com toda sua modernidade, sua forma eletronizada, nada substitui uns bons acordes de um belo violão. 
Queria muito saber como lhe dar com essa fonte de magia. Juro que já até tentei. Mas simplesmente não consigo. Acho que meus dedos e minha coordenação motora não foram feitos para essa tarefa. 
É melhor deixar para quem sabe e ficar contida, fazendo, quer dizer, tentando, acompanhar o som com a voz. Acho que nessa parte eu me saio um pouquinho melhor. 
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Só o que me chateia é que existem pessoas que conseguem acabar com ela. Uma coisa que deveria ser a arte mais bela virou sinônimo de baixaria. Virou sinônimo de “qualquer coisa faz sucesso”. As pessoas passaram a aceitar tudo o que ouvem e se orgulham disso: 
– Não tenho preconceitos, ouço de tudo. Sou muito eclética. Detesto quem é cheio de frescuras.
Quem deixou que  funk/Restart/pagode virarem músicas
Quer dizer, virar música para alguns, porque pra mim isso não está nem próximo disso. E nuca estará. Acho que já chegou a hora de pararmos de aceitar qualquer coisa, só para não ser diferente, só para não ir contra a maré. O certo virou o errado. E se o certo de agora é aceitar esse tipo de coisa, prefiro mesmo ser o errado. Não me importo, não é errando que se aprende? Pelo menos vou aprender alguma coisa, diferente de alguns por ai.
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Bom, voltando ao que importa, eu, inspirada nesse momento musical lembrei de uma música que sempre amei, mas que sabe como é, na época que MP3 eram as iniciais de ‘Muito além Para o seu conhecimento’, não tive a competência e sorte de aproveitá-la, e só agora, anos luz de seu lançamento, que pude finalmente baixá-la e mergulhar a minha cabeça na sua melodia: 
 
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Gone Going 

(Black Eyed Peas feat. Jack Johnson)

 
 

→ O Som do Coração  

→ Mais opções de músicas


Um espetáculo provávelmente bom!


“Quando se está triste e tudo o que você mais precisa é rir , de qualquer coisa que seja , apenas para poder se convencer de que sua vida não é tão ruim quanto você pensa , só me vem uma coisa na cabeça: IMPROVAVEIS!”

Isabela Carvalho ®

Acho que nunca comentei com vocês aqui no agendismo, mas o fato é que sempre fui louca com esse grupo. Para quem não conhece, Improvável é um show de improvização que foi criado pela Cia. Barbixas de Humor. Nele três participantes, e criadores; os barbixas (Anderson, Daniel e Elídio) contracenam com mais dois convidados: um mestre de cena (o MC) e mais um jogador. Eles jogam jogos que são baseados em sugestões da pláteia, portanto, como cada show tem uma platéia diferente, cada espetáculo é um show diferente. Tudo é improvisado.

Sendo uma grande fã, sempre assisti seus videos no  e sempre foi meu sonho assistir seu show ao vivo e à cores. Acontece que eu, bem azarada e distraída, nunca consegui comprar os ingressos. Sempre quando ia fazê-lo, já estava esgotado.

Acontece que por uma luz divina, resolvi olhar o site deles, como de costume, só que exatamente nesse dia, sua agenda dizia que haveira um espetáculo em Belo Horizonte, no teatro Alterosa no dia 28 de março.

Eu pirei! Tinha que comprar o ingresso o mais rápido possível. Eu não perderia essa chance mais uma vez. E foi o que fiz, no dia seguinte o Luiz comprou os ingressos para assistirmos juntos.

Então só nos restava esperar.

Esperar anciosamente pra que um dos meu maiores sonhos se realizasse.

E coincidiu que o dia do show foi no melhor final de semana do ano (até agora). Sim aquela sexta dia 25 (que tive Dia D e dei uma voltinha pelo Centro), aquele sábado dia 26 e aquele domingo dia 27 (que passei no sítio com meus amigos). Seguido de segunda, dia 28, o dia dos Improváveis.

Passada a canseira de domingo a noite, e com muito custo para me manter acordada durante o dia se segunda, eis que chega a tão esperada hora: 21:30 é hora do show!
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Dei a sorte de sentar na segunda fileira do teatro. Então fiquei praticamente cara a cara com aqueles que só tinha visto através de uma pequena tela de computador. Enquanto esperava para o início do espetáculo, conheci um homem que trabalhava para a Apple aqui no Brasil e ele me ensinou várias artimanhas de como me dar com o meu iPod. Foi muito interessante. risos.
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E quando finalmente começou de deu até vontade de chorar: Marcio Ballas ali bem pertinho de mim, com seu sotaque nordestino/gringo.
Ele já começou fazendo graça:
– Para quem não me conhece, meu nome é Marcio Ballas. Semana passada eu estava no Rio de Janeiro, e lá eu fiquei meio perdido.
Silêncio total na platéia
– Marcio Ballas. Ballas. Perdido.
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É.
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RISOS!
Ele pediu para que nos organizassemos: direita dizia HOW; esquerda dizia: HEI e miolo (ele ama falar miolo para designar meio. É sua marca registrada, jundo com o seu cabelo e seu sotaque, é claro) dizia: É NOIS!
Foi superdivertido.
Ele quis conhecer um pouco mais a platéia. E bateu maior papo “com a gente”
Foi maravilhoso.
Até finalmente eles: OS BARBIXAS !
Ali, na minha cara!
O Elídio como sempre com sua barbicha um pouco maior e acho que ele emagraceu, e o Anderson, bom, é o Anderson.
E o convidado do dia era o colombiano Gustavo Miranda. (que foi o grande destaque da noite. Ele foi perfeito)
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Começou o jogo e eu ri do inicio ao fim. Eles jogaram a maioria dos jogos que conhecia pelo YouTube e ainda mostraram alguns novos. Não só eu ri, toda a platéia. Inclusive um cara que estava bem na minha frente; sua risada era hilária e extravagante. Todo o teatro parava para ouvi-lo e lógico que os jogadores brincaram muito com a cara dele. MUITO!
No final fizeram um jogo diferente; chamaram alguém da platéia (uma menina muitooo sem graça por sinal) fizeram umas perguntas de como tinha sido o dia dela (ela só respondia: não ou então: não lembro). E a partir da “entrevista” eles criaram o sonho que a noite ela teria, vendo tudo o que aconteceu no seu dia. Fizeram isso com a participação de jogadores de jogos de improviso de outros países. Ficou super legal e como sempre super criativo.
Eles são demais!
Com certeza foi muito melhor ao vivo! Era muito mais do que eu esperava!
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Chegando em casa pude dormir feliz e descansar mais um pouco do final de semana mais conturbado! E dormi com uma certeza: vou a todos os próximos espetáculos que deles tiver, e sinceramente, recomendo que façam o mesmo!

Aaah, e sabe aquela lista de objetivos que quero cumprir? Já tem uma coisa que posso cortar dela!

→ Saibam mais sobre Improváveis

“O Som do Sol”:


um exemplo perfeito da tão escutada sinestesia de minhas aulas de literatura do ano passado.

SINESTESIA, s.t: (psicologia) condição neurológica em que o estímulo de um dos sentidos provoca percepção em outro; (linguística) metáfora que relaciona planos sensoriais diferentes.
Vulgo, mistura de sensações.

 

Sabemos que é impossível ouvir o barulho do Sol. Conseguimos vê-lo, sentir o seu calor, mas nunca ouvi-lo.  Mas não posso discutir com o nome de uma música. Sim, The Sound Of Sunshine ( ou O Som do Sol em português) é o nome de uma música que adoro. E acho que o que ela quis dizer com isso é perfeito. “Eu quero ir para onde o sol é eterno” diz ela. Eu não quero que o dia acabe. Porque o dia e o brilho do Sol é algo maravilhoso. Já que não tenho 18 e não posso aproveitar tudo o que a noite tem a me dar, o que eu tenho que fazer é o dia aproveitar.

Mas esse final de semana, mesmo não sendo maior de idade, pude aproveitar a noite tanto quanto o dia.

Seguindo o dia “conturbado” de sexta, tive um final de semana super agitado.
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Sábado de manhã fui para algum lugar perto de Pedro Leopoldo. Em um sítio super aconchegante.
A aventura começou desde o primeiro passo, ainda em BH. Saímos de Van e a viajem foi uma festa. Rimos o tempo todo.
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Ao chegar lá e após nos acomodarmos, começamos a decidir o que fazer. Mesmo não tendo mais o calor do Sol, o calor ainda prevalecia, então, resolvemos nadar. Na piscina, outra festa. Tivemos “aula” de hidroginástica, “aula” de axé, “aula” de Michael Jackson, “aula” de Superman (risos)… Brincamos de “marco-polo” que nem fazíamos quando crianças. Fizemos “correnteza”. Brincamos de “nó”.
E gritamos muito.
Gritamos de tanta alegria.
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Depois do “banho de Lua” jogamos um pouco de peteca. Um pouco não, muito. Risos. Foi ótimo, mesmo eu não jogando muito bem.
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Tomei um banho.
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Jogamos Totó.
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Jogamos Imagem e Ação. (FOI PERFEITO! Adoro Imagem e Ação)
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E quando já era bem tarde ascenderam uma fogueira. Comemos Marshmellow quente (sempre quis fazer isso. E realmente é uma delícia) e até roubaram o meu fogo, né El Cury?! (risos). Depois de muito Marshmellow pegaram o violão e o cajom e tivemos um Luau. Estavamos servidos já que o pai do Fernando tem uma banda ótima e nos proporcionou um som incrível.
Até o Luiz tocou, Sublime como sempre (por falar nela – banda Sublime, se você nunca ouvir falar, tudo bem, eu não conhecia também- estamos com ingressos na mão para o show!), e criou um novo refrão que eu ouvi o dia seguinte inteirinho:
– VÃO PEQUENA!  (pequena é como ele me chama, e durante a música ele parava de tocar de 10 a 10 segundos para me chamar para que eu pudesse cantar junto com ele. Ele fazia isso dizendo: VÃO PEQUENA!)
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Ahh, e eu não podia esquecer.
Vale destacar o tombo do final de semana.
O prêmio vai para, tchantchantchantchan: BONNIE! Que nos deliciou com um belo tombo no Cajom, logo após uma lição de moral que deu nos meninos que brincavam com fogo! Boa Bonnie!
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Mais tarde, digo, muiiito tarde, fomos nos arrumar pra dormir. E isso seria um problema. Como fazer com que milhões de pessoas (um pouco de exagero, mas tinha muita gente) dormissem em uma única casa?
Bom, tudo é possível.
E conseguimos. Arrumamos os colchões dos meninos na sala. E lá eles dormiram de 4h da as 7h da manha do mesmo dia, quando acordaram todo mundo. Ou seja, não dormimos nada! Mas não interessava, o dia que se seguiu foi um arraso e não sentimos nenhum cansaço.
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Nadamos, jogamos peteca e jogamos totó o dia todo! Jogamos mais uma Partida de Imagem e Ação e até teve uma partidinha de War, lógico que só uma, porque esse jogo dura uma eternidade, e olha que nem teve um vencedor (é, nem mesmo eu. Na verdade descobri que nunca venci um War sequer, e isso me frustou bastante, mas não tornou o meu dia nada menos feliz). Bom, deu pra entender que fizemos muitas coisa né? Foi  MARAVILHOSO, PERFEITO!
Como diz a música: “You’re the one I wanna be with, when the sun goes down” (você -na verdade me refiro a todos que passaram esse fim de semana incrível do meu lado- é o único que quero estar junto quando o sol se por) Obrigada todos vocês pelos dois dias mais incríveis do ano até hoje!
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E para completar o dia, ao chegar em casa, e agora sim o cansaço batia, tinha que fazer dever de Química e mesmo amando essa matéria, ver química orgânica naquele dia não foi nada legal. E quando finalmente terminei, apaguei.
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espaçoessE sonhei com o dia/noite incríveis que que na sorte tirei!
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→ The Sound Of Sunshine

→ Sublime

T.G.I.F!


Thank God It’s Friday!

Não estou falando do restaurante Friday’s – T.G.I.F nem mesmo da música da Katy Perry, Last Friday Night (T.G.I.F), confusão aceitável já que ambos adotam essa sigla junto com seu significado.
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Se bem que a música pode ser uma boa inspiração para o tema do post.
Então vou escutá-la enquanto escrevo e vou sugerir que escutem-a enquanto lêem!

→ Last Friday Night (T.G.I.F) – Katy Perry


Agora vamos direto ao assunto. Graças à Deus é Sexta! (ainda me refiro à sexta de 25 de março).

Depois de uma manhã  “do avesso” resolvi fazer um passeio diferente. Resolvi por em prática meus quase 17 anos (por falar nisso faltam apenas 1 mês e 16 dias para esse tão esperado dia) e meus quase maior liberdade. Resolvi ir para o centro somente eu e o Luiz. Fomos na cara e na coragem pra um lugar que só tínhamos ido antes de carro, e somente  com nosso papai e nossa mamãe.
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Pois bem , estava na hora de aprendermos.
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Pegamos o nosso ônibus e partimos. Com ajuda do trocador (sempre necessária) paramos na rua mais próxima de nosso destino: o Túnel do Rock.
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Vocês devem estar se perguntando o que eu, uma exímia Patricinha de Buritis Hills, e que o maior rock que escuta é Wish You Were Here do Pink Floyd, foi fazer num lugar como esse. Pois é. Falo isso porque esse lugar, realmente, é nada a ver comigo.
Quando entrei lá, juro, me assustei (tabom, isso não é algo incomum vindo de mim, todos sabem que a palavra que me define é: susto, mas é que de fato me assustei).
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A primeira coisa que vimos foi um balcão cheio dos mais diferentes piercings que você pode imaginar. Havia também os mais diferentes tênis que você pode imaginar ( inclusive aqueles bem coloridos, estilo Restar sabe?).
Depois dessa parte de infinidades de coisas, descemos uma escada e foi exatamente ai que começou o terror.
Lá era um lugar horrível, pelo menos pra mim (o que já era de se esperar). Cheio de coisas sombrias, como mascaras de gente morta (aquelas que usamos no Halloween) por toda loja.
Enquanto eu descia as escadas, bonecos com facas na mão me observavam o tempo todo.
E uma coisa  em especial marcou minha mente aterrorizada: uma maleta que dentro tinha pedaço de braços, cabeças, pernas… todos cheios de sangue (lógico que de mentirinha). Ela ficou lá, me encarando. Dei graças a deus quando disse ADEUS.
Bom, além das coisas sombrias tinha roupas estranhas por todo lado (mais uma vez estranhas pra mim). E foi nessa sessão que paramos.
Mas o que queríamos não era nada estranho.
O que procurávamos não passava de inofensivas camisas de bandas. Uma para o Luiz e outra para o aniversariante do dia: Fernando.
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Depois de algum tempo procurando e vendo umas camisas bem extravagantes, achamos duas bem interessantes.
Pro Luiz conseguimos uma do Led Zeppelin. Pro Fernando uma do Lynard Skynard.
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Saindo de lá demos uma voltinha no Shopping Cidade e até tomamos um McFlurry de Suflair (delicioso por sinal).
Depois, como já era de se esperar, já que não conheço nada de ônibus, ficamos  mais ou menos meia hora procurando qual ônibus pegar e onde pegá-lo. Finalmente, após perguntar pra milhões de pessoas, e após passar pelo mesmo lugar umas três vezes, conseguimos saber o que fazer.
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Demos sorte porque a condução (risos) não demorou pra chegar (pelo menos deu tempo de comprar um dos meus vícios – pipoca de rua). Mas a sorte de nada adiantou. Ficamos uma hora, nada mais nada menos que isso, travados na Avenida Amazonas. Enquanto isso convivi com um indivíduo que falava, sozinho, em voz alta o tempo todo, que mexia as mulheres na rua a cada instante e que tinha um cabelo que até agora não sei definir o que era. E demoramos séculos pra completar o percurso, até que finalmente chegamos em casa e não me lembro mais o que fizemos. Risos.

 

Foi um dia diferente: consegui treinar a minha tão esperada liberdade! Foi um ótimo aprendizado! Só espero que da próxima vez eu esteja um pouco mais experiente, tenha mais competência e dê mais sorte!

 

St. Patrick’s Day!


Diferente do que eu vi hoje no meu facebook e orkut, não vou falar de quão “bom”, “tenso”ou “épico” foi o St. Patrick’s Day, ou em português, Dia de São Patrício.
Vou me comprometer mais uma vez ao me colocar contra algo que a maioria adora. Primeiro foi o Carnaval. Agora vou, sim, criticar o St. Patrick’s Day.
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Antes de mais nada, meu objetivo aqui não é ofender ninguém. Jamais. Até porque tenho milhares de amigos que foram nessa festa, e adoro todos eles. Pelo contrário, é apenas a minha opinião e algumas lutas internas da minha cabeça.
Se você não quer ouvir criticas sobre isso para não se sentir criticado, é melhor nem ler.
Se você gosta de desafios e continua lendo o que eu tenho a dizer, quero primeiro te perguntar: você por algum acaso sabe o que é o verdadeiro St. Patrick’s Day? Se você não sabe, o problema já começa dai. Como se vai à uma festa temática sem nem mesmo saber o significado dela? Imagina se fosse algo ruim? Como por exemplo apoio aos Skin Heads, ou aos homofóbios, ou aos racistas? Imagina sua situação participando de comemorações como estas?

Bom, pelo menos dessa vez você deu sorte, porque de mal esse dia não tem nem a sombra. Ele é uma comemoração IRLANDESA (entendeu bem? não é BRASILEIRA) que homenagea Saint Patrick um de seus padroeiros. Ele era um bispo que ficou conhecido por usar um trevo de três folhas no processo de evangelização (ai a origem da cor verde), para explicar sobre a trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. E desde de 17 de Março de 1996 os irlandeses e povos que usam a língua inglesa saem às ruas usando roupas verdes ou algum trevo para homenageá-lo.
E esse ano, pela primeira vez (pelo menos que fico sabendo) essa comemoração chegou ao Brasil. E, em uma teoria formada pelo Luiz, para adiar ainda mais o fim do Carnaval (é, a cada ano o Carnaval começa mais cedo e termina mais tarde. Tem festa de pré-carnaval, carnaval e pós carnaval. Há uma necessidade incrível de atrasar mais ainda o início efetivo do ano- porque sabemos que o ano só começa quando o carnaval acaba.) Não tenho nada contra festas, muito pelo contrário, sou apaixonada por elas. Quem não gosta de todo clima de festa? Mas o que me realmente me incomodou é porque ninguém nem ao menos sabe quem é São Patrício e já comemora o seu dia? Desde quando essa comemoração faz parte da cultura e história do Brasil? De quem foi a ideia de uma festa como essa? Qual importância esse dia tem para nosso país? NENHUMA!
Se realmente querem festa, o que não faz mal nenhum, usem alguma ideia que importe realmente para nós.
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Mas sabe o porque toda Belo Horizonte foi para esse “gigaaaante”e “importantissímooo” evento? Duas coisinhas chamadas: festa 08000 e cerveja por R$1,00. Minto, nem precisava ser de graça não. Falou em festa, falou em multidão. Independente do que seja, se é festa está valendo. Acho que as vezes os professores estão certos quando dizem: “tudo é motivo de festa”. O único erro que cometem é que isso não é só válido para os alunos do terceiro ano. Isso é válido para qualquer pessoa.
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Desse jeito o Brasil realmente nunca vai ser valorizado pelo que a gente tem de ótimo para oferecer. Nossa cultura? Carnaval com mulher pelada e imitação das culturas estrangeiras.
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Preciso falar mais alguma coisa? Acho que não.

P.s: Se você foi corajoso e leu até o fim, me desculpa se te ofendi. Como disse não era minha intenção.

→ Saiba mais sobre Saint Patrick’s Day

A agenda.


Aproveitando a chuvinha do meu Carnaval, resolvi  usar alguns de meus dotes, se é que realmente possuo um. Risos.

Vou contar como cheguei até ele.

“Era 2010. Hora de comprar material escolar. E como sempre, minha parte favorita: comprar a minha agenda. (Sabem como eu gosto dela né?) Ela tinha que ser p.e.r.f.e.i.t.a. Afinal, era com ela que eu iria até o último dia do ano. Sempre tive uma da Capricho. Mas esse ano não queria repetir. Então resolvi comprar uma das Menininhas. Estava feliz com ela. Foi quando
finalmente começaram as aulas. Todo aquele momento de euforia. Tudo parece novo. Eis que vejo minha amiga Rá com a agenda dos meus sonhos. E a agenda da Rá não era só perfeita. Não, ela era mais que isso. A Rá tinha um dom. Ela conseguiu fazer de uma agenda que já era o máximo ficar ainda melhor. Então me apaixonei. Foi amor a primeira vista. Jurei pra ela e pra mim mesma que eu tinha que ter uma do mesmo estilo. Mas comprar outra em um mesmo ano não podia ser bancado pelos meus bolsos. Só restou eu me conter em babar na da Rá o ano inteiro.
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Era 2011. Hora de comprar material escolar. E como sempre, minha parte favorita, comprar a minha agenda. (Sabem como eu gosto dela né?) Ela tinha que ser p.e.r.f.e.i.t.a. Afinal, era com ela que eu iria até o último dia do ano. Ano passado resolvi mudar. Ano passado descobri a mudança perfeita. Queria uma agenda como a da  Rá. Procurei por toda a cidade. E quando já sentia frio e perdia as esperanças, apareceu uma luz no fim do túnel. A agenda olhou para mim e agradeceu por finalmente ter me encontrado. Opa, fui eu que fiz isso. Desculpem o erro. Encontrara o que eu procurava.
Vocês deve estar se perguntando: mas afinal o que essa agenda tinha de tão especial? E eu lhes respondo: seu interior. Ele era perfeito. Suas folhas eram as mais criativas possíveis. Mas também, era só isso. Ela só possuia beleza interior. Diferente da Rá do ano passado. Mas, “não se pode julgar o livro pela capa”,”são dentro dos menores frascos que se encontram os melhores perfumes” e sendo assim comprei-a. Era a agenda dos meus sonhos.
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Foi quando finalmente começaram as aulas. Todo aquele momento de euforia. Tudo parece novo. E minha agenda era meu sonho mais novo. Acontece que com o tempo a sua capa começou a me incomodar e eu tinha que resolver esse problema em particular. E mais uma vez quando eu já sentia frio e perdia as esperança, aparece uma luz no fim do túnel. Lívia mostrou seus lindos e personalizados cadernos e percebi que era tudo que eu queria; personalizar minha agenda. Pedi um tutorial de como realizar o necessário e quando tive tempo, me pus a produzir. Depois de longas horas escolhendo consegui a imagem perfeita. Mas ela precisava de ajustes. E dei sorte de outra luz se ascender no fim do túnel (haja energia nesse túnel! ufa!);  meu amor, Luiz, pode me ajudar. E com sua dedicação, carinho e trabalho duro, ele conseguiu o que eu queria. Dei os últimos retoques e mais uma luz se ascendeu. Uma companhia pra meu trabalho duro; Bonnie. E finalmente, depois de dois anos de sonhos, usei meus dotes e consegui A AGENDA perfeita:
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Obrigada todos que me ajudaram a realizar esse sonho. Vocês foram muito importantes para mim!

 

P.s: se você é como eu que gosta muito do conteúdo e não da capa, e se você também adora personalizar suas coisas, é fácil conseguir seu próprio trabalho. Basta você escolher uma imagem, ajustar o tamanho adequado, ir à gráfica mais próxima e imprimir a lazer (nesse caso é necessário de cola permanente) ou em papel de adesivo (nesse caso é bem mais simples, mas um pouco mais caro). Depois é só colar e voilá; ninguém mais no mundo tem algo como o seu! (:

Let’s take a walk?


Não sei se eu já comentei com vocês mas eu tenho uma cadelinha. Uma York Shaire.

O nome dela pode parecer meio comum demais, mas quando a nomeamos não imaginávamos que podia existir tantas cadelas com esse mesmo nome. Só descobrimos isso quando à levamos pela primeira vez ao veterinário e lá vimos aquela quilométrica lista de pequeninas e grandes xarás.  A ideia para o nome foi primeiramente meu. Queria chamá-la de Honey (que em inglês pode tanto significar ‘querida’ como ‘mel’) mas concordamos em chamá-la apenas de Mel. E assim foi. Estranho é que o nome que ela menos é chamada é de Mel. Chamamos ela de tudo: Melzinha, Pequena, Cachorra, Rottweilar ( é, Rottweilar, com a. Já que ela as vezes, com seu tamanzico, acha que é a coisa mais amedrontadora do mundo), Deusa, Paixão, Amor… e assim continua.

Melzinha entrou na nossa casa com sua irmãzinha. Tínhamos que escolher uma das duas. Mel como sempre é, começou enérgica, intrometida e animada. Andou por toda casa cheirando tudo e querendo nos conhecer. A sua irmã se mostrou completamente o contrário; ela se escondeu atrás de um móvel e lá ficou, completamente imóvel. Foi justamente por seu jeitinho doce de ser que escolhemos ela, e assim já faz 3 anos ela faz parte da nossa família. Tanto é que ela até ganhou sua própria músiquinha:

♫ Bolinha de pelo, doce doce Mel.

Faz xixi pela casa toda, só não acerta no papel 

Música bem bobinha mas que resume o ser Mel. No início ela só fazia xixi pela casa toda e nunca no lugar certo. Mas agora graças a Deus, depois de muitooooo trabalho, ela só faz no seu banheirinho. Além da dificuldade de saber aonde era o banheiro, a Mel sofre com dois grandes problemas principais: uma estranha mania de lamber tudo que vê pela frente e uma mania de intromissão desumana. Mas, felizmente, todos amamos ela assim, do jeitinho doidinho que ela é.

Bom, mas hoje não estou aqui para contar 3 anos de divertidas histórias que ela nos deixa presenciar, quem sabe um dia. Risos. Estou aqui hoje para falar sobre uma coisinha, uma palavrinha, que perto da Mel se não formos realmente efetuá-la  temos que chamar de: “Fazer Aquilo Com a Mel” (é, tipo “Aquele Que-Não Deve Ser Nomeado” para Voldemort). Essa palavrinha mágica que deixa a Mel doida, já que ela amaaaaa do fundo do coração, é comum à todos os cachorros:passear.

Aposto que quem não tem cachorro é louco para passear com um. Sei disso porque eu era assim antes e também porque convivo com um que é exatamente assim, o Luiz.

Parece uma coisa mágica, poderosa e extraordinária passear com o seu cachorro. Pelo menos é assim para quem observa. Na prática não é tão legal assim. Primeiro que interromper o seu dia para sair com o cachorro não é uma coisa muito animadora. Segundo que quando você finalmente toma coragem para fazê-lo tem de aguentar o seu cachorro parar a cada 2 segundos para cheirar alguma coisa ou fazer suas necessidades. E no segundo caso é realmente um saco ter que levar um saquinho para recolhê-las (o pior é que quando você esquece de levar um, seu cachorrinho escolhe o lugar mais movimentado para fazê-las, e todo mundo fica olhando para você como se você fosse a grande causadora de todos os pisões em fezes de cachorro. Sei como é ruim pisar em um. Mas é que nem sempre lembramos de levar o saquinho. Peço desculpas a todos que já pisaram na sujeirinha da minha Mel. E peço que quem também tem um cachorro leve o seu saquinho, tente não esquecer, sei que é difícil, mas sei que conseguimos.)

E por último, a pior coisa, pelo menos pra mim, durante todo o tempo que você passeia com seu cachorro, são os outros cachorros e donos que o fazem na mesma bat-hora e no mesmo bat-local. Não que eu seja contra todos os outros cachorros do mundo e seus respectivos donos. Mas o problema é todo o clima de constrangimento que o encontro dos animaizinhos trás. Nunca sei se devo desviar a Mel do outro cachorro ou se devo deixar que eles concluam os cheirinhos. Se eu fizer o primeiro tenho medo de que o outro dono pense que eu só uma antipática e que eu tenho nojo do seu cachorro. E ao mesmo tempo tenho medo de fazer o segundo e o dono ser do tipo antipático que tem nojo do meu cachorro. Além disso nunca sei se devo cumprimentar o dono e puxar uma boa conversa ou se apenas sorrio para ele, ou talvez se simplesmente não faço nada. Nunca sei o que fazer.

Por favor donos de cachorros do mundo me ajudem a descobrir! Risos.