Retrospectiva


Como é bom começar o ano lembrando de tudo aquilo que deixamos para trás e esperando que as coisas boas se tornem ainda melhores e que as ruins permaneçam na memória apenas como  parte de todo o aprendizado.
E para completar, nada como retornar dando o grande resumo do que foi a  minha vida e meu resto de 2011.

Em 2011 eu …

pintei o meu quarto de vermelho;
comprei uma máquina fotográfica;
fiz dezessete anos;
fiz melhores amigos;
arranjei horríveis “inimigos”;
fui criança, homem, manicure, professora da ballet, emo, hippie, patricinha, jogadora de futebol;
participei da comissão de formatura;
sofri com gastrite;
incomodei com a minha “extrema felicidade”;
fiz uma bateria de exames médicos;
pintei o cabelo;
enfeitei muito a minha agenda;
chorei de rir;
quase morri de tanto chorar;
emagreci.engordei;
fui odiada;
me senti muito amada;
comprei uma nova lapiseira;
torturei-me com o ENEM;
tomei muito açaí;
tentei PUC;
terminei o terceiro ano;
apaixonei com minha festa de formatura;
chorei com o fim de Harry Potter;
fui para outra festa de formatura;
revi uma grande amiga;
fiz cursinho;
dei aulas de inglês;
troquei o meu celular;
não passei no vestibular;
curei a minha gastrite;
agradeci pelas férias;
passei o meu primeiro Réveillon com o meu namorado;
falhei;
venci;
mas acima de tudo eu vivi
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E aprendi que a vida não merece desespero, e que aquilo que não fizemos hoje pode sim ser feito amanhã; tudo tem o seu tempo. Não deixe que ninguém diga o que você é ou julgue os caminhos pelos quais você passou. Somente você sabe todo o esforço que os seus sonhos demandam e é só você quem sabe tudo o que fez em busca de realizá-los. Suas intenções, derrotas e felicidades cabem somente à você.
“O que eu ganho e o que eu perco ninguém precisa saber.”

E a minha vida só eu sei viver. 

Um espetáculo provávelmente bom!


“Quando se está triste e tudo o que você mais precisa é rir , de qualquer coisa que seja , apenas para poder se convencer de que sua vida não é tão ruim quanto você pensa , só me vem uma coisa na cabeça: IMPROVAVEIS!”

Isabela Carvalho ®

Acho que nunca comentei com vocês aqui no agendismo, mas o fato é que sempre fui louca com esse grupo. Para quem não conhece, Improvável é um show de improvização que foi criado pela Cia. Barbixas de Humor. Nele três participantes, e criadores; os barbixas (Anderson, Daniel e Elídio) contracenam com mais dois convidados: um mestre de cena (o MC) e mais um jogador. Eles jogam jogos que são baseados em sugestões da pláteia, portanto, como cada show tem uma platéia diferente, cada espetáculo é um show diferente. Tudo é improvisado.

Sendo uma grande fã, sempre assisti seus videos no  e sempre foi meu sonho assistir seu show ao vivo e à cores. Acontece que eu, bem azarada e distraída, nunca consegui comprar os ingressos. Sempre quando ia fazê-lo, já estava esgotado.

Acontece que por uma luz divina, resolvi olhar o site deles, como de costume, só que exatamente nesse dia, sua agenda dizia que haveira um espetáculo em Belo Horizonte, no teatro Alterosa no dia 28 de março.

Eu pirei! Tinha que comprar o ingresso o mais rápido possível. Eu não perderia essa chance mais uma vez. E foi o que fiz, no dia seguinte o Luiz comprou os ingressos para assistirmos juntos.

Então só nos restava esperar.

Esperar anciosamente pra que um dos meu maiores sonhos se realizasse.

E coincidiu que o dia do show foi no melhor final de semana do ano (até agora). Sim aquela sexta dia 25 (que tive Dia D e dei uma voltinha pelo Centro), aquele sábado dia 26 e aquele domingo dia 27 (que passei no sítio com meus amigos). Seguido de segunda, dia 28, o dia dos Improváveis.

Passada a canseira de domingo a noite, e com muito custo para me manter acordada durante o dia se segunda, eis que chega a tão esperada hora: 21:30 é hora do show!
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Dei a sorte de sentar na segunda fileira do teatro. Então fiquei praticamente cara a cara com aqueles que só tinha visto através de uma pequena tela de computador. Enquanto esperava para o início do espetáculo, conheci um homem que trabalhava para a Apple aqui no Brasil e ele me ensinou várias artimanhas de como me dar com o meu iPod. Foi muito interessante. risos.
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E quando finalmente começou de deu até vontade de chorar: Marcio Ballas ali bem pertinho de mim, com seu sotaque nordestino/gringo.
Ele já começou fazendo graça:
– Para quem não me conhece, meu nome é Marcio Ballas. Semana passada eu estava no Rio de Janeiro, e lá eu fiquei meio perdido.
Silêncio total na platéia
– Marcio Ballas. Ballas. Perdido.
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É.
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RISOS!
Ele pediu para que nos organizassemos: direita dizia HOW; esquerda dizia: HEI e miolo (ele ama falar miolo para designar meio. É sua marca registrada, jundo com o seu cabelo e seu sotaque, é claro) dizia: É NOIS!
Foi superdivertido.
Ele quis conhecer um pouco mais a platéia. E bateu maior papo “com a gente”
Foi maravilhoso.
Até finalmente eles: OS BARBIXAS !
Ali, na minha cara!
O Elídio como sempre com sua barbicha um pouco maior e acho que ele emagraceu, e o Anderson, bom, é o Anderson.
E o convidado do dia era o colombiano Gustavo Miranda. (que foi o grande destaque da noite. Ele foi perfeito)
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Começou o jogo e eu ri do inicio ao fim. Eles jogaram a maioria dos jogos que conhecia pelo YouTube e ainda mostraram alguns novos. Não só eu ri, toda a platéia. Inclusive um cara que estava bem na minha frente; sua risada era hilária e extravagante. Todo o teatro parava para ouvi-lo e lógico que os jogadores brincaram muito com a cara dele. MUITO!
No final fizeram um jogo diferente; chamaram alguém da platéia (uma menina muitooo sem graça por sinal) fizeram umas perguntas de como tinha sido o dia dela (ela só respondia: não ou então: não lembro). E a partir da “entrevista” eles criaram o sonho que a noite ela teria, vendo tudo o que aconteceu no seu dia. Fizeram isso com a participação de jogadores de jogos de improviso de outros países. Ficou super legal e como sempre super criativo.
Eles são demais!
Com certeza foi muito melhor ao vivo! Era muito mais do que eu esperava!
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Chegando em casa pude dormir feliz e descansar mais um pouco do final de semana mais conturbado! E dormi com uma certeza: vou a todos os próximos espetáculos que deles tiver, e sinceramente, recomendo que façam o mesmo!

Aaah, e sabe aquela lista de objetivos que quero cumprir? Já tem uma coisa que posso cortar dela!

→ Saibam mais sobre Improváveis

“O Som do Sol”:


um exemplo perfeito da tão escutada sinestesia de minhas aulas de literatura do ano passado.

SINESTESIA, s.t: (psicologia) condição neurológica em que o estímulo de um dos sentidos provoca percepção em outro; (linguística) metáfora que relaciona planos sensoriais diferentes.
Vulgo, mistura de sensações.

 

Sabemos que é impossível ouvir o barulho do Sol. Conseguimos vê-lo, sentir o seu calor, mas nunca ouvi-lo.  Mas não posso discutir com o nome de uma música. Sim, The Sound Of Sunshine ( ou O Som do Sol em português) é o nome de uma música que adoro. E acho que o que ela quis dizer com isso é perfeito. “Eu quero ir para onde o sol é eterno” diz ela. Eu não quero que o dia acabe. Porque o dia e o brilho do Sol é algo maravilhoso. Já que não tenho 18 e não posso aproveitar tudo o que a noite tem a me dar, o que eu tenho que fazer é o dia aproveitar.

Mas esse final de semana, mesmo não sendo maior de idade, pude aproveitar a noite tanto quanto o dia.

Seguindo o dia “conturbado” de sexta, tive um final de semana super agitado.
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Sábado de manhã fui para algum lugar perto de Pedro Leopoldo. Em um sítio super aconchegante.
A aventura começou desde o primeiro passo, ainda em BH. Saímos de Van e a viajem foi uma festa. Rimos o tempo todo.
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Ao chegar lá e após nos acomodarmos, começamos a decidir o que fazer. Mesmo não tendo mais o calor do Sol, o calor ainda prevalecia, então, resolvemos nadar. Na piscina, outra festa. Tivemos “aula” de hidroginástica, “aula” de axé, “aula” de Michael Jackson, “aula” de Superman (risos)… Brincamos de “marco-polo” que nem fazíamos quando crianças. Fizemos “correnteza”. Brincamos de “nó”.
E gritamos muito.
Gritamos de tanta alegria.
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Depois do “banho de Lua” jogamos um pouco de peteca. Um pouco não, muito. Risos. Foi ótimo, mesmo eu não jogando muito bem.
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Tomei um banho.
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Jogamos Totó.
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Jogamos Imagem e Ação. (FOI PERFEITO! Adoro Imagem e Ação)
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E quando já era bem tarde ascenderam uma fogueira. Comemos Marshmellow quente (sempre quis fazer isso. E realmente é uma delícia) e até roubaram o meu fogo, né El Cury?! (risos). Depois de muito Marshmellow pegaram o violão e o cajom e tivemos um Luau. Estavamos servidos já que o pai do Fernando tem uma banda ótima e nos proporcionou um som incrível.
Até o Luiz tocou, Sublime como sempre (por falar nela – banda Sublime, se você nunca ouvir falar, tudo bem, eu não conhecia também- estamos com ingressos na mão para o show!), e criou um novo refrão que eu ouvi o dia seguinte inteirinho:
– VÃO PEQUENA!  (pequena é como ele me chama, e durante a música ele parava de tocar de 10 a 10 segundos para me chamar para que eu pudesse cantar junto com ele. Ele fazia isso dizendo: VÃO PEQUENA!)
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Ahh, e eu não podia esquecer.
Vale destacar o tombo do final de semana.
O prêmio vai para, tchantchantchantchan: BONNIE! Que nos deliciou com um belo tombo no Cajom, logo após uma lição de moral que deu nos meninos que brincavam com fogo! Boa Bonnie!
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Mais tarde, digo, muiiito tarde, fomos nos arrumar pra dormir. E isso seria um problema. Como fazer com que milhões de pessoas (um pouco de exagero, mas tinha muita gente) dormissem em uma única casa?
Bom, tudo é possível.
E conseguimos. Arrumamos os colchões dos meninos na sala. E lá eles dormiram de 4h da as 7h da manha do mesmo dia, quando acordaram todo mundo. Ou seja, não dormimos nada! Mas não interessava, o dia que se seguiu foi um arraso e não sentimos nenhum cansaço.
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Nadamos, jogamos peteca e jogamos totó o dia todo! Jogamos mais uma Partida de Imagem e Ação e até teve uma partidinha de War, lógico que só uma, porque esse jogo dura uma eternidade, e olha que nem teve um vencedor (é, nem mesmo eu. Na verdade descobri que nunca venci um War sequer, e isso me frustou bastante, mas não tornou o meu dia nada menos feliz). Bom, deu pra entender que fizemos muitas coisa né? Foi  MARAVILHOSO, PERFEITO!
Como diz a música: “You’re the one I wanna be with, when the sun goes down” (você -na verdade me refiro a todos que passaram esse fim de semana incrível do meu lado- é o único que quero estar junto quando o sol se por) Obrigada todos vocês pelos dois dias mais incríveis do ano até hoje!
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E para completar o dia, ao chegar em casa, e agora sim o cansaço batia, tinha que fazer dever de Química e mesmo amando essa matéria, ver química orgânica naquele dia não foi nada legal. E quando finalmente terminei, apaguei.
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espaçoessE sonhei com o dia/noite incríveis que que na sorte tirei!
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→ The Sound Of Sunshine

→ Sublime

T.G.I.F!


Thank God It’s Friday!

Não estou falando do restaurante Friday’s – T.G.I.F nem mesmo da música da Katy Perry, Last Friday Night (T.G.I.F), confusão aceitável já que ambos adotam essa sigla junto com seu significado.
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Se bem que a música pode ser uma boa inspiração para o tema do post.
Então vou escutá-la enquanto escrevo e vou sugerir que escutem-a enquanto lêem!

→ Last Friday Night (T.G.I.F) – Katy Perry


Agora vamos direto ao assunto. Graças à Deus é Sexta! (ainda me refiro à sexta de 25 de março).

Depois de uma manhã  “do avesso” resolvi fazer um passeio diferente. Resolvi por em prática meus quase 17 anos (por falar nisso faltam apenas 1 mês e 16 dias para esse tão esperado dia) e meus quase maior liberdade. Resolvi ir para o centro somente eu e o Luiz. Fomos na cara e na coragem pra um lugar que só tínhamos ido antes de carro, e somente  com nosso papai e nossa mamãe.
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Pois bem , estava na hora de aprendermos.
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Pegamos o nosso ônibus e partimos. Com ajuda do trocador (sempre necessária) paramos na rua mais próxima de nosso destino: o Túnel do Rock.
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Vocês devem estar se perguntando o que eu, uma exímia Patricinha de Buritis Hills, e que o maior rock que escuta é Wish You Were Here do Pink Floyd, foi fazer num lugar como esse. Pois é. Falo isso porque esse lugar, realmente, é nada a ver comigo.
Quando entrei lá, juro, me assustei (tabom, isso não é algo incomum vindo de mim, todos sabem que a palavra que me define é: susto, mas é que de fato me assustei).
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A primeira coisa que vimos foi um balcão cheio dos mais diferentes piercings que você pode imaginar. Havia também os mais diferentes tênis que você pode imaginar ( inclusive aqueles bem coloridos, estilo Restar sabe?).
Depois dessa parte de infinidades de coisas, descemos uma escada e foi exatamente ai que começou o terror.
Lá era um lugar horrível, pelo menos pra mim (o que já era de se esperar). Cheio de coisas sombrias, como mascaras de gente morta (aquelas que usamos no Halloween) por toda loja.
Enquanto eu descia as escadas, bonecos com facas na mão me observavam o tempo todo.
E uma coisa  em especial marcou minha mente aterrorizada: uma maleta que dentro tinha pedaço de braços, cabeças, pernas… todos cheios de sangue (lógico que de mentirinha). Ela ficou lá, me encarando. Dei graças a deus quando disse ADEUS.
Bom, além das coisas sombrias tinha roupas estranhas por todo lado (mais uma vez estranhas pra mim). E foi nessa sessão que paramos.
Mas o que queríamos não era nada estranho.
O que procurávamos não passava de inofensivas camisas de bandas. Uma para o Luiz e outra para o aniversariante do dia: Fernando.
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Depois de algum tempo procurando e vendo umas camisas bem extravagantes, achamos duas bem interessantes.
Pro Luiz conseguimos uma do Led Zeppelin. Pro Fernando uma do Lynard Skynard.
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Saindo de lá demos uma voltinha no Shopping Cidade e até tomamos um McFlurry de Suflair (delicioso por sinal).
Depois, como já era de se esperar, já que não conheço nada de ônibus, ficamos  mais ou menos meia hora procurando qual ônibus pegar e onde pegá-lo. Finalmente, após perguntar pra milhões de pessoas, e após passar pelo mesmo lugar umas três vezes, conseguimos saber o que fazer.
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Demos sorte porque a condução (risos) não demorou pra chegar (pelo menos deu tempo de comprar um dos meus vícios – pipoca de rua). Mas a sorte de nada adiantou. Ficamos uma hora, nada mais nada menos que isso, travados na Avenida Amazonas. Enquanto isso convivi com um indivíduo que falava, sozinho, em voz alta o tempo todo, que mexia as mulheres na rua a cada instante e que tinha um cabelo que até agora não sei definir o que era. E demoramos séculos pra completar o percurso, até que finalmente chegamos em casa e não me lembro mais o que fizemos. Risos.

 

Foi um dia diferente: consegui treinar a minha tão esperada liberdade! Foi um ótimo aprendizado! Só espero que da próxima vez eu esteja um pouco mais experiente, tenha mais competência e dê mais sorte!

 

“Sorria, você está sendo filmado!”


Esses dias eu estava andando na rua, e como sempre, pensando em milhares de coisas aleatórias. Foi então que olhei para o lado e vi um gesto comum que nunca tinha reparado antes, e ele realmente me cativou.

Enquanto subia minha rua, observava as pessoas que, como eu, andavam para algum lugar. Duas mulheres, um pouco mais a frente e do outro lado da rua, se encontraram no meio do caminho. Um encontro, acredito eu, inesperado e ao acaso. Elas olharam uma para a outra, se cumprimentaram pela coincidência e sorriram. Trocaram umas pouquíssimas palavras e continuaram seus caminhos opostos. Até o momento nada tinha chamado a minha atenção. Mas quando continuei observando a que descia e que eu podia ver sua face, vi que ela continuou sorrindo por alguns instantes. E tenho quase certeza que a outra também fazia o mesmo.

É estranho pensar que é sempre assim, o sorriso continua no rosto por alguns segundos, como se o corpo ainda não tivesse reagido ao fim do encontro. Eu já fiz muito isso e você?

Esse bobo gesto me fez pensar um pouco mais sobre a beleza e a simplicidade de um pequeno sorriso. Sem pronunciarmos uma só palavra podemos dizer milhões de coisas. Com simples movimentos musculares conseguimos abrir o mais belo de todos os gestos.

Uma coisa sobre sorrisos, que acho que super fofa e que consegue captar essa multiplicação de significados de um sorriso, vem (comum vindo de mim) de um filme; Um Encontro com Seu Ídolo. É uma frase que diz: “Você sabia que ela tem seis sorrisos diferentes? Um quando ela ri por educação, um quando ela faz planos, um quando ela debocha dela mesma, um quando está pouco a vontade, um quando ela fala dos amigos e um quando alguma coisa faz ela rir de verdade.”

É exatamente isso. Todos nós temos milhões de sorrisos diferentes. Seja quando estamos sorrindo de felicidade. Quando precisamos fingir felicidade. Quando vemos alguém que nos faz bem. Quando vemos alguém e não sabemos o que dizer. Quando estamos sem graça. Quando estamos super a vontade. Quando estamos zombando de alguém. Quando estão zombando de nós. Quando estamos zombando de nós mesmos. Quando somos irônicos. Quando dizemos aquela verdade que estava agarrada a muito tempo. Quando tentamos fazer outra pessoa se sentir bem. Quando tentamos convencer a nós mesmos que estamos nos sentindo bem. Quando lembramos de algo engraçado. Quando fazemos algo muito errado. Quando pagamos um mico e só nós mesmos percebemos isso. Quando pagamos um mico e todo mundo percebe isso. Quando alguém paga um mico e só nós percebemos isso. Quando alguém paga um mico e todo mundo inclusive nós percebemos isso. Quando gostamos de uma piada. Quando não entendemos uma piada. Quando odiamos uma piada. Quando ganhamos um presente. Quando perdemos alguma coisa. Quando São Longuinho nos ajuda a achar essa coisa. Quando nossa mãe diz: eu te avisei. Quando dizemos: eu te avisei. Quando escutamos uma música. Quando tudo está em silêncio. Quando estamos sem paciência. Quando estamos de bom humor. Quando conseguimos resolver aqueeeela questão de matemática. Quando tiramos uma boa nota na prova. Quando é o primeiro dia de férias. Quando acordamos de um sonho bom. Quando finalmente acordamos de um pesadelo. Quando recebemos um elogio. Quando recebemos um elogio de um pedreiro. Quando fazemos um elogio. Quando criticamos alguém. Quando somos criticados construtivamente. Quando queremos conquistar alguém. Quando somos conquistados. Quando estamos dançando e seduzindo. Quando estamos apenas dançando por dançar. Quando vemos os inimigos. Quando vemos os amigos. Quando vemos a pessoa que amamos. Quando vemos nossa família. Quando não vemos ninguém que conhecemos. Quando nos olhamos no espelhos. Quando nosso cabelo está do jeito que queríamos. Quando vamos tirar um foto. Quando estamos sendo filmados. Quando comemos Passatempo. Quando finalmente experimentamos o  Hidrotônico de Uva Verde. Quando não sabemos o que fazer. Quando não queremos fazer nada. Quando sabemos exatamente o que fazer. Quando algo te faz sorrir. Ou simplesmente quando só sorrimos, assim, sem nenhum motivo.

Convido a você que pratique esse lindo gesto.  SORRIA!
Para você se inspirar e começar agora mesmo:

 

Hoje é Dia De:


Ser Criança!


Vocês já devem ter reparado (se ainda não repararam tentem reparar) que tem dois assuntos que escrevo os quais são onipresentes:

Um deles começou a aparecer bem antes, na época do blogspot. Depois apareceu no meu mundo diz: e um tempo atrás deu as caras aqui mesmo, no AGENDISMO.
O outro começou a estar presente na minha vida esse ano, portanto só apareceu aqui mesmo, e como apareceu.
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E hoje vou conseguir falar dos dois ao mesmo tempo! (:
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Desde que começou o terceiro ano senti que minha vida estava prestes a mudar completamente. Afinal, é o “Fim de uma era”, é o “O Primeiro pequeno passo para meu infinito grande futuro”.
Acontece que na prática, até o momento nada mudou.
Confesso que estou até preocupada com isso. Era para eu estar sofrendo, sem tempo pra nada, com os cabelos em pé, me matando de estudar, e todas as outras coisas que um terceiro anista deve sentir. Mas na verdade ainda não senti nada disso.
Deve estar acontecendo alguma coisa de errado, estou com medo, porque desse jeito não tem como passar no vestibular.
Até momento nem mesmo senti que de fato estou no terceiro ano.
Mas algo que eu tinha certeza acho que agora se concretizou. Desde sempre o terceiro ano só começa oficialmente, tanto para o aluno quanto para o resto da escola, depois do primeiro Dia D. E nada melhor para começar o terceiro ano e o Dia D (que sempre foi o meu sonho de consumo. risos) com algo que é significa tudo que vamos abandonar: a infância.
A infância, aquele momento tão gostoso onde tudo é mais fácil, vai por fim acabar. Passaremos de vez da fase criança para o começo da fase adulta. É, pelo menos pra mim, algo muito triste.
Mas como já disse, o importante é não deixar que dentro da gente ela morra também.
Por isso foi tão importante começar com esse tema. Ele une todos os conceitos do que é a infância e do que é o Dia D. Ele nos dá fibra pra começar enérgicos para o ano que se segue e nos lembra que, independente de qualquer pressão para quem vamos ser, não podemos esquecer de quem nos um dia já fomos.
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Para finalizar, é, o Dia D é tudo que eu esperava (e até mesmo mais)

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→ Álbum de fotos. Hoje é Dia D: criança!

→ Música para esse momento: Kids – MGMT

Minhas Estrelas!


Apesar do nome, nesse post não vou continuar com o assunto das minhas últimas aparições; não vou falar de filme e nem das estrelas do cinema.
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Vou falar de algo que não tem nada a ver com as telonas.
Minto, tem sim.
Mas na verdade, os melhores diretores e os melhores atores podem tentar de tudo para representá-la, mas nunca chegaram e nem vão chegar perto do que ela realmente é.
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Hoje vou falar da amizade.
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A amizade; aquela relação gostosa que você tem com uma, duas, três, quatro ou mais pessoas.
A amizade; quando se tem uma pessoa que você ama do jeito que é; e que te faz amá-la também do jeito que ela é.
Amigos; aquelas pessoas que tem milhões de coisas em comum e infinitas diferenças; aquelas pessoas que aceitam qualquer coisa ao seu lado; aquelas pessoas que te fazem sorrir quando tudo que você mais quer é chorar; aquelas pessoas que te fazem cantar quando tudo que você mais quer é se calar; aquelas pessoas que te mostram um pouco o mundo sobre os olhos delas, só que o que elas realmente amam mesmo é vê-lo com os seus; aquelas pessoas que te levam pros lugares mais simples, mas que te fazem sentir como se estivesse no mais luxuoso e raro; aquelas que te apoiam ou te vaiam nas suas decisões mais malucas; aquelas que dividem e com quem dividimos os segredos mais íntimos; aquelas que te zoam até a morte pelas escolhas erradas e mais certas; aquelas pessoas que te mandam mensagens quando o seu celular só servia pra jogar joguinho; aquelas pessoas que são o motivo de você aturar uma professora de dança chata; aquelas pessoas que te mostraram o que é a dança; aquelas pessoas que amam ir pro Pio bater papo; aquelas pessoas que adoram dividir com você um bom brigadeiro quente; aquelas pessoas que, de madrugada, pintam as unhas ou conversam até uma, sonolenta, apagar de tanta energia gasta; aquelas que presenciam alguns de seus ‘primeiros’ momentos; aquelas que te aconselham até mesmo como deixar uma certa mão seguir seu desejado curso; aquelas que te emprestam as melhores roupas; aquelas que fazem as críticas mais engraçadas; aquelas que te ajudam a mentir nas horas certas; aquelas que tiram as fotos mais embaraçosas nos seus momentos mais constrangedores; aquelas que falam as gírias mais antigas e engraçadas; aquelas que tem um HUM pelos ruivos; aquelas que são a cabeça da turma; aquelas que são a comédia da turma; aquelas que são a ingênua da turma; aquelas que viajam mas que quando voltam é como se nunca tivessem partido; aquelas que vivem falando as melhores ideias pra tatuagem; aquelas que ficam lindas com os dentes sujos de açaí; aquelas que ficam lindas correndo de um morcego; aquelas que te dão uma calota de aniversário; aquelas que são as estrelas da minha vida
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As minhas amigas.
Aquelas que fazem parte do meu ser e que iluminam a minha vida.
Nós cinco, juntas, somos as pontas de uma estrela perfeita!
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Obrigada pelos melhores momentos que já tive com pessoas do mesmo sexo que eu (risos).
Obrigada pelo fim de semana incrível (até mesmo quem não pode ir, continuou no meu coração).
Obrigada por tudo, sempre.

Amo muito vocês!


Hiperatividade


Hiperatividade (hi-pe-ra-ti-vi-da-de) s. f: Atividade excessiva. Estado de atividade constante e de instabilidade de comportamento, acompanhadas de dificuldades de atenção, que se observam especialmente em crianças.
vivemos falando uns para os outros : – nossa mas você ein, só pode ser hiperativo! aonde é que te desliga?
mas esse final de semana conheci alguém realmente hiperativo (na verdade é apenas um modo de dizer, não sei se é hiperativismo de fato, mas pelo jeito como se movia o tempo todo, devia ser. risos)
é muito divertido e cansativo acompanhar alguém assim!
divertido no próprio sentido da palavra, já que admito, rendeu boas risadas ver alguém que não parava nem um segundinho sequer !
e cansativo, porque me senti realmente exausta no lugar da própria pessoa, que como disse antes, não parava!
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mas então, a pessoa que eu conheci… até mesmo de acordo com o dicionário, a hiperatividade é mais comum em crianças e portanto não seria estranho dizer que a pessoa em questão era uma criança. um menino para ser mas específica. e para especificar ainda mais, ele tinha uns seis anos. mas paro por ai, não posso especificar mais do que isso, já que tenho que manter sua identidade desconhecida.
mas acompanha-lo foi um grande entretenimento para meu primeiro almoço de natal do ano.
ele realmente não parava quieto: corria de um lado para o outro, subia morro, descia morro, jogava futebol, subia as escadas, descia as escadas, até babava um pouco e vivia falando coisas que nenhum ser humano conseguiria entender -brincadeira. a verdade é que ele vivia falando sozinho coisas que só ele entendia.
no fim do dia ele estava imundo, mas nem um pouquinho cansado.
realmente não sei se ele é de fato hiperativo, mas só sei que pra quem assistia, ele não estava muito longe disso!
mas como disse, confesso que foi um tanto divertido!
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mas cá pra nos, todos nos temos nossos dias ou momentos em que simplesmente não paramos em pé nem sentado, como se houvesse formiguinhas andando por todo nosso corpo, ou se houvesse algo queimando dentro de nos, ou como se tivéssemos bebido litros de algo muito energético…e pra quem nos assiste, também somos um tanto hiperativos.
e sinceridade, eu não me importo! =p

Férias!


as vezes gosto muito de algumas coisas que escrevo, sabe?

é bom valorizar o que nós mesmo fazemos. e hoje vou re-postar algo que realmente gostei. tomei essa liberade porque, bom, é meu mesmo (HA! :p) e porque não conseguiria escrever melhor sobre esse momento tão esperado:

“é hora de colocar os livros nos  escaninhos, despedir do cheiro de giz, do barulho do sinal tocando, da pressão dos professores ensinando… é hora de desaposentar o chinelo, as roupas de casa,  as roupas de sair, e até quem sabe as roupas de nadar. é hora de desativar os despertadores, de fechar as cortinas e de dormir até mais tarde . é hora de pelo menos por quinze dias poder fazer realmente o que se quer fazer , sem preocupar com o horário, com trabalhos, provas, professores, alguns colegas, etc. a hora agora é de curtir aquilo com que conhecemos como FÉRIAAAS ! Finalmente elas chegaram , e agora tudo o que eu quero, é simplesmente aproveitar cada segundo, de todos os dias, porque depois quando elas acabarem teremos que abrir os escaninhos, sentir novamente o cheiro de giz, o barulho do sinal tocando… e quando essa hora infelizmente voltar, tudo que desejaremos é que esse momento de descanso retorne o mais rápido possível, e sinto muito isso vai demoraaaaar ! entãao , nada de tédio. nada de choro. nada de vela .
vou me DIVERTIR!”