Número 3:


The last but not least, por último mas não menos importante,  o filme que estava louca para assistir fazia tempos, o filme que adorei, o ótimo filme:

127 horas

A verdadeira história de alguém que soube lutar até o último momento por aquilo que vale a pena tentar: a própria vida. Aron Ralston é um montanhista americano que viu uma de suas aventuras se transformar no acontecimento de sua vida. Foi fazendo uma de suas escaladas nas montanhas de Utah, EUA, que Aron ficou preso, dentro de um estreito Cânion, por um rocha solta que caiu sobre seu braço direito. E assim ficou durante 5 longos dias. E durante esse tempo, durante sua luta pela sobrevivência, Aron vive momentos de lembranças, arrependimentos, alucinações e principalmente muito sofrimento. Passa por fome, sede e frio. E tudo o que tem são 400ml de água,  um camelbak, um pequeno lanche, sua filmadora, sua câmera fotográfica, seu relógio, sua lanterna, suas cordas de escalada e o material mais importante de sua “estada”: um alicate com uma pequena faca. E é com tudo isso que ele começa sua luta pela vida.

SE VOCÊ AINDA NÃO VIU O FILME, QUER VÊ-LO E NÃO QUER QUE ESTRAGUEM A SURPRESA DE COMO ELE É, PARE DE LER AGORA E VÁ ASSISTÍ-LO. A SEGUIR CONTAREI PARTES QUE PODEM ESTRAGAR SEU MOMENTO DE DIVERSÃO.  A SEGUIR CONTÉM O SPOIL DO FILME.

“Não existe força no mundo mais poderosa do que o desejo de permanecer vivo.”

"Tinha uma pedra no meio do caminho."(Carlos Drummond) "Pedras no meio do caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo!"(Fernando Pessoa)

Aron passa por momentos que é impossível imaginar se seríamos capazes de passar. Somente nos momentos que realmente precisamos encontramos força de lugares onde nunca imaginávamos que existissem. E o desejo de viver é com certeza a maior força podemos encontrar. E sua vontade de viver era tão grande que Aron matou sua sede com urina, e encontrou a única maneira que o tiraria de lá: ele teria que cortar o próprio braço. E ele o fez. Perdeu um braço para ganhar mais uma chance na vida.

E com a perfeita atuação de James Franco, que interpretou o verdadeiro Aron maravilhosamente bem, foi possível ter ideia do quanto o montanhista sofreu. Foi possivel ver de perto a dor que é pensar que nunca mais veremos nossa família. Nossos amigos. A dor de nunca mais ter a chance de dizer tudo aquilo que não tivemos coragem suficiente para dizer. De nunca mais poder se desculpar. De nunca mais poder dizer o quanto os ama.

Só damos valor ao que temos quando o perdemos. Aron não deu o devido valor ao que tinha e foi naqueles terríveis momentos que finalmente percebeu isso. E ele teve medo de ser tarde demais. Mas graças a sua determinação ele teve outra chance. E quando saiu de lá sentiu o melhor sentimento de sua vida: a liberdade. Parabéns Aron, por tudo o que você foi capaz de fazer por aquilo que você ama.

 

→ 127 Horas

→ Saiba mais sobre Aron Ralston


P.s: O filme inteiro é muito intenso. É preciso um bom estômago e um bom batimento cardíaco, porque as cenas são realmente fortes e chocantes. Mas vale a pena toda a aflição.

Ele é muito bem feito. As alucinações de Aron são perfeitas, não sabemos quando algo está acontecendo de verdade. E todas as cenas foram feitas de maneira extremamente real. É impressionante.

ASSISTAM AO FILME AGORA! ESTÃO PERDENDO TEMPO PRECIOSO!