O poder do Além


Existem forças que nós, meros seres humanos, não conseguimos entender e muito menos dominar; o poder do amor, o poder de um sorriso, o poder de um olhar, o poder de uma música, o poder de uma palavra, o poder de uma imagem e claro o poder do Além. É o Além. Sabe quando em um dia em especial dá tudo certo, ou tudo errado? Pois é, é o Além dando suas caras.
E esses dias, quer dizer no inicio do mês ou até mesmo mês passado (já faz tanto tempo que não posto aqui que já até perdi a noção do tempo), ele resolveu agir de uma maneira usual e ao mesmo tempo diferente.

Vocês devem estar estranhando o tempo (anos luz) que não falo nada sobre algum filme. E dessa vez tem quem culpar, alguém que não seja a mim; o Além.
Ele fez o favor de me enrolar durante umas três semanas.
Durante essas três semanas manti uma luta contra Ele, que não me deixava, não sei por que cargas d’água, ver um filme que a tempos tinha baixado e estava louca para assistir.

Nesse tempo foram gastos uns 2 ou 3 DVDs na tentativa de vencê-Lo. Mas Ele simplesmente resistia. Até que foi preciso uma medida extrema: comprar um fio que liga o computador à televisão.

Bom Além, sinto lhe dizer que nessa parte quem saiu ganhando fui eu. Porque agora posso assisir a qualquer filme sem ter que esperar longos minutos para converter e gravar no DVD, tudo simples assim. Ah, e posso até assistir a filmes em HD!

Quem ri por último ri melhor Além, quem ri por último ri melhor.
RÁ!   

Vencedora pude finalmente assistir ao filme sonhado. Depois de várias cenas repitidas, na esperança de que o DVD funcionasse e fosse até o fim, finalmente pude chegar até lá.

E o filme custoso de assistir foi No Strings Attached, ou em português: Sexo Sem Compromisso

Prefiri chamá-lo do primeiro nome por causa dos meus pais. Já estou acostumada a assistir a todo tipo de filme com eles, mas  ainda pega mal simplesmente dizer a eles Sexo sem Compromisso, eles podem ter a impressão errada de mim. Risos.
Bom eu só o que posso dizer é que valeu a pena esperar.
Valeu a pena toda briga travada com o Além.

Porque, depois de semanas de tentativa, pude ter algumas horas de puras risadas.

Ashton Kutcher, o próximo Charlie Sheen, e Natalie Portman foram impecáveis e adoráveis, encenando uma história de dois amigos que encontram na amizade uma fonte de benefícios. E se usam desses benefícios até alguém dizer chega, esse alguém, como sempre é,  foi o coração. Mas não é a matemática, mãe das exatas, que diz: a ordem dos fatores não altera o produto? Portanto não importa como o amor comece; se é de trás para frente ou de frente para trás, o que importa é que ele aconteça e há coisa melhor do que se apaixonar pelo seu melhor amigo e que ainda por cima é o seu melhor “amante”? Acho que não.  Risos.

Assista, boa sorte; eu torço para que o Além não te perturbe o tanto quanto me perturbou!

“Dezessete anos


e fugiu de casa, às sete horas da manhã do dia errado (…)
O mundo vai acabar e ela só quer dançar!” 

Não sei se vocês repararam, mas alguns dias atrás o AGENDISMganhou, em seu lado direito, um calendário diferente. Um calendário que contava de frente para trás. Um calendário de contagem regressiva. E para alguns que não me conhecem pode ter parecido um pouco sem sentido. Quer dizer, deu para entender que eu esperava anciosamente por alguma coisa, mas não necessariamente era conhecido o porque.

A contagem regressiva era para o fato de que finalmente, depois de seis mil, duzentos e cinco (6205) dias, pude ouvir a tão esperada música citada acima. Aquela que eu sempre cantei para todos os aniversariantes que faziam 17 anos. E chegou a minha vez.

Era os meus dezessete anos. 

Não fugi de casa mas pude comemorar de uma maneira bem diferente.

Eu já falei com vocês que tenho “uma lista de coisas que quero fazer”, e há uns dois anos atrás “coloquei” um novo item nela: assistir a um show de música. E desde que foi colocado, ele não havia sido cumprido. Mas esse ano, no dia 19 de maio, dia dos meus 17 anos, finalmente pude cumpri-lo.

O que deveria ser mais uma comemoraçãozinha com a família virou mais uma coisa que tenho para contar pros meus netos. E além de conseguir conquistar um dos meus objetivos pude aprender uma coisinha. Aprendi a gostar de coisas que as pessoas que amo gostam.

O show que assisti foi um pouco diferente, confesso que não esperava muito dele. Fui, inicialmente para acompanhar o Luiz a ver Sublime. Mas me surpreendi positivamente:
Primeiro: Descobri que não é só o Luiz e seus amigos que conhecem essa banda. Risos.
Segundo: Descobri que eu não sou a única mulher que vou ao show deles. Só apenas uma na multidão.
Terceiro: Descobri que existem pessoas que vão a shows arrumadas como se fossem a uma festa.
Quarto: Descobri que existem mulheres que não sentem frio, continuam usando vestidos, saias e shorts curtíssimos.
Quinto: Descobri que realmente é uma banda muito boa. O vocalista simplesmente arregaça (desculpa o palavriado)! Risos.

Então, tirando o fato de que eu não conhecia muitas músicas,  foi muito bom, muito bom  mesmo!(Acredita em mim agora amor? Risos.)

Bom, além do bom show teve muitas outras coisas inesquecíveis!

Não sei se já comentei com você mas não sou muito de assistir televisão. Tirando duas coisas, filmes, que já era de se esperar e Warner; o melhor canal de todos. E na Warner tenho um favorito, que nunca vai acabar, nunca vai perder a graça e a emoção:F.r.i.e.n.d.s! Sou a-p-a-i-x-o-n-a-d-a por Rachel, Ross, Monica, Chandler, Phoebe e Joey. Não me canso nunca, assisto a todos os episódios como se fosse a primeira vez, todos os dias no mesmo bat horário no mesmo bat local.

Bom mas porque eu estou falando isso? Vocês devem estar de perguntando.

É que sendo uma exímia fã, era louca por um poster da série que tinha na FNAC, só que eu nunca tive o cacife pra comprar, a sorte para achar e nunca ninguém quis me dar. Mas esse ano tchantchantchan: o Luiz, realizou mais um sonho. Agora o poster não é só meu mas também é a peça mais maravilhosa do meu quarto. Obrigada mais uma vez amor.

Outra coisa inesquecível, de uma idade que espero que tenha a mesma característica, foi um momento maravilhoso com as pessoas que mais amo. Um luau sem lua e sem praia mas, ainda sim, perfeito.  Adorei passar o dia com todos vocês! Obrigada por tornarem tudo melhor e mais divertido!

Por último mas não menos importante está o fato de que não sou mais a juninha da sala, estou cada dia mais velha!

Bom, a contagem regressiva continua: agora só faltam 355 para um ano que vai ser ainda melhor do que os dezesseteos dezoito!

 

→ Natasha (Capital Inicial)

“Oi! Como vai você?”


Como já sabem, sou uma pessoa que conhece muito bem o Senhor Susto. E hoje, como sempre faz, ele resolveu dar o ar da graça. Não foi o primeiro do dia (me assustaria de fosse. risos), mas se destacou por ser um susto diferente.

Dessa vez o Senhor Susto não apareceu e simplesmente disse:
-Bu!
Nem ao menos a minha reação à sua presença foi apenas um pulinho ou um gritinho de emoção. Risos.

O Susto de hoje causou algo diferente; um certo medo. Medo de que fosse realmente verdade.
Calma, não se assustem, nem mesmo é alguma coisa de grande importância. Mas me pegou de surpresa.

Estava eu hoje sustentando o meu vício de assistir vídeos no , mais especificadamente vlogs. Assistia ao maspoxavida, do Paulo César, mais conhecido como PC Siqueira. Mas o que parecia ser mais um vídeo comum se tornou um quase pesadelo.
Como sempre, PC começou o seu vídeo:
Oi! Como vai você?
Tudo correu bem nos próximos segundos, quando, como sempre PC disparou a falar. Eis que o clima fica tenso:
-Na verdade eu tenho uma notícia para vocês que assistiram o maspoxavida desde o primeiro vídeo…
AAAH ele vai doar a Lola! – penso inocentemente eu.
_Que é uma notícia não muito boa mas também positiva pra mim…
SIIIM! Ele vai doar a Lola, tenho certeza! – continuo a inocencia.
– O maspoxavida vai acabar…
ÊÊÊÊ Lolaaaa! – interrompo.
– porque eu acho que já deu o que tinha que dar.
AHM?Pera ai? O MASPOXAVIDA VAI ACABAR???
– Então esse é o úlitmo vídeo do maspoxavida, é um vídeo de despedida. Espero que vocês gostem, e, bom, até a próxima empreitada. Muito obrigado à todos.

Um “programa” que tem a bulldog frâncesa mais linda e fofa de todas; que tem os assuntos mais interessantes; que tem um nerd vesgo com as melhores tatuagens; que tem como nome uma das frases mais faladas (pelo menos por mim) e tem um gordinho com a risada mais chata de todas, não merece acabar! Não mesmo! 

É! …
Você não se assustaria?

Mas graças a Deus, foi um susto e nada além de um susto (já me acostumei a esse tipo de coisa), ah e claro, uma brincadeirinha de mal gosto.
Se você ainda não é louco com esse vlog, assim como eu, hoje é seu dia de sorte, porque não foi dessa vez que ele vai acabar, então corra, conheça e adore!

O Dom.


Descobri, hoje, que tenho O Dom. Risos.
Lembra do assunto do meu último post? (se não lembrar é só descer um pouquinho o mouse e descobrir) Então… estava olhando o jornal (estou começando a ter o hábito que já deveria ser parte de mim a muito tempo, mas que só comecei agora: ler jornais. É bom ter assunto para conversar; saber o que está acontecendo com o mundo e estar por dentro do que pode cair no vestibular) de sábado; o Pampulha, e percebi que eles me copiaram. Risos. Não se trata de uma cópia. Tudo se explica com o meu dom. meu Dom de falar dos assunto que interessas às outras pessoas.
MENTIRA! Risos.

Desculpem o meu pequeno auto-achismo, não vai acontecer de novo.

Bom, tendo um dom ou não a realidade é que no Pampulha dessa semana a matéria da capa nada mais nada menos é que:“Contos de fadas se tornam matéria prima para novos filmes, em versões longe do tom infantil. Sim. O jornal fala sobre as versões modernas dos contos de fadas de minha infância. E com ele, além do que eu já tinha falado no meu post, vi as versões com um olhar diferente e pude fazer algumas descobertas bastante interessantes.

Com um olhar diferente:Os novos contos de fadas retratam aspectos da própria realidade.A Fera (…) traz ‘A Bela e a Fera’ para o século XXI propositalmente”, diz a matéria. Em um mundo que convive cada vez mais com a exagerada importância dada à aparencia, principalmente nas escolas, trazendo a tona conceitos como o do bullying, retratar tais tópicos de maneira tanto clássica como moderna é algo interessante, além de uma boa maneira de alertar e conscientizar a nova geração.

Outros filmes, que ganham o aspecto de conto de fadas, também retratam as atualidades de maneira hollywooddiana. Por exemplo Harry Potter, tratando do afastamento familiar; Crepúsculo, que aborda o impedimento amoroso; e Cisne Negro, que gira em torno da libertação.
Os “novos contos” também procuram retratar a nova infância do século XXI. Com histórias mais adultizadas, os filmes atendem um público que já está familiarizado com elas e que vai querer ver as novas versões, assim como às próprias crianças que estão sendo, também, adultilizadas.

Descobertas bastante interessantes: “Se tivessem conservado suas primeiras versões, hoje os contos de fadas não seriam indicados para os pequenos.” Antes as crianças não eram vistas como seres fragilizados e diferenciados. Portanto, na época em que foram construídos, os contos de fadas continham conteúdo impróprio para menores. Somente depois da Segunda Guerra as crianças tomaram a visão que temos delas hoje. E com ela surgiram as versões atenuadas das historinhas de adultos, para hoje em dia, serem desatenuadas novamente.

Para completar as “interessantisses”, descobri algumas versões infantis (lights) e suas respectivas versões adultas (hards) de alguns contos de fadas. Versões um tanto estranhas, engraçadas, assustadoras e surpreendentes:

 Bela Adormecida
Na versão light: A princesa dorme por anos e anos depois de ser vítima de um feitiço. Ela é despertada do sono com o beijo de um príncipe.
Na versão hard: Enquanto dorme, sob efeito do feitiço, a princesa é violentada pelo príncipe e engravida de gêmeos. Ainda adormecida, ela dá à luz as crianças. Certo dia, enquanto os bebês tentam se alimentar, um deles chupa o dedo da mãe e retira a farpa, que quebra a
maldição e desperta a princesa.
♥ Chapeuzinho Vermelho
Na versão light: Após serem engolidas pelo lobo, Chapeuzinho e sua avó são salvas pelo lenhador, que abre a barriga do lobo e retira as duas de dentro do corpo do animal.
Na versão hard: A Chapeuzinho é simplesmente devorada pelo lobo, sem que ninguém a salve. Há ainda uma outra versão, mais sugestiva, na qual a garota deita-se ao lado do lobo, pensando
ser ele sua avó.
♥ Branca de Neve e os Sete Anões
Na versão light: A Rainha Má, invejosa da beleza de Branca de Neve, pede a um caçador que mate Branca de Neve e mostre o coração da moça como prova.  Diante da recusa do caçador, a rainha decide envenenar Branca de Neve com uma maça. A moça prova a fruta, cai desacordada e é despertada pelo beijo do príncipe.
Na versão hard: A Rainha Má pede ao caçador que traga o coração, os pulmões e o fígado de Branca de Neve, para comê-los  –  acredita -se que o canibalismo transfere as características de uma pessoa ao canibal. Vítima do feitiço, Branca de Neve desperta nos braços do príncipe. A vilã é condenada a dançar até a morte utilizando sapatos de ferro aquecido.
♥ A pequena Sereia
Na versão light: Ariel, a sereia, transforma-se em humana para que possa se casar com o príncipe, também humano e seu grande amor.
Na versão hard: Ao saber que o príncipe casou-se com uma humana, Ariel desespera-se e se mata.
♥ O Flautista de Hamelin
Na versão light: Um flautista é convocado pelos moradores de Hamelin para se livrar dos ratos que infestam a cidade. Com sua flauta encantada, ele leva os roedores para fora da cidade, mas não recebe a recompensa prometida. Como vingança, ele encanta as crianças da cidade até um portal mágico. Em algumas variantes do conto, o flautista devolve as crianças à cidade depois de paga a dívida. Em outras, Hamelin permanece sem saber o destino dos pequenos.
Na versão hard: O flautista conduz as crianças até um rio, onde todas morrem afogadas.”

Realmente, a nova “versão” de crianças do século XXI pede por novas versões de contos do meu século.

P.s: “Juro solenemente não fazer nada de bom”, digo, juro solenemente que não incomodarei mais vocês com minha crise “conto de fadas” tão cedo. Não serão mais perturbados com esse assunto! Chega dessas historinhas! Risos.

“Pela estrada afora


eu vou bem sozinha, levar esses doces para a vovozinha. Ela mora longe, o caminho é deserto e lobo mau passeia aqui por perto.” 

Para alguém que teve uma infância como a minha é impossível não lembrar dessa musiquinha! E se você lembra, posso apostar que o que acabou de ler ali em cima agora, leu cantando no ritmo! Não se culpe, mais uma vez: é impossível deixar de cantar!
Pra quem não se lembra ou pra quem nunca ouvir falar (como li agorinha ali no tumblr: “Bizarro é ter menos de 18 anos e já ser obrigado a dizer ‘na minha época não era assim’ “) na minha época era assim que nos divertíamos; assistindo filminhos de contos de fadas. E eu era daquelas que tinha todos: Rei Leão 1,2 e 3; A Bela e a Fera; A Bela Adormecida; Cinderela; A Pequena Sereia; Alice no País das Maravilhas; Pooh; Toy Story; Dumbo; Hercules; Mulan; Branca de Neve; Tarzan; A Dama e o Vagabundo; Os Aristocratas; O Pequeno Príncipe; Os Três Porquinhos; Peter Pan; O Cão e a Raposa; Bambi; O Corcunda de Notre Dame (confesso que esse só assisti quando já era maior. Tinha medo dele. Aquela corcunda me dava arrepios. Risos) e por fim Chapeuzinho Vermelho.

E ultimamente os diretores demonstraram um grande interesse em fazer uma versão moderna de alguns desses contos infantis. Fico feliz com isso, porque além de poder assistir novamente o que marcou minha infância, acredito que pelo menos assim o que realmente era bom pode chegar ao alcance da nova geração de crianças alienadas. Já foram feitas novas versões de Rapunzel (Enrolados), A Bela e a Fera (A Fera – ainda não lançado no Brasil), Tarzan (Jorge o Rei da Floresta), Peter Pan (Peter Pan), Branca de Neve (Encantada) e Chapeuzinho Vermelho (Deu a Louca na Chapeuzinho e A Garota da Capa Vermelha) – pelo menos que eu saiba são só esses.

E como já deu pra perceber meu enfoque de hoje vai pro último conto, o conto da musiquinha bonitinha e inesquecível a qual eu comentei; o conto da Chapeuzinho Vermelho.

Chapeuzinho é uma menina que tem que levar alguns doces para sua avó que está doente. Para isso ela tem que atravessar a floresta sozinha até a casa de sua vovozinha. Acontece que nessa floresta existe um lobo, muito mal, que faz de almoço quem passa por lá. Então, Chapeuzinho tem que tomar muito cuidado por onde ela anda para chegar sã e salva na casa da vovozinha.
Durante seu passeio Chapeuzinho é enganada pelo lobo, que se disfarça, assim ela logo diz para onde está indo. Esperto, o lobo chega antes dela na casa da vovó e lá faz sua refeição.
Quando Chapeuzinho chega à casa encontra na cama sua suposta vovozinha. Só que ao se aproximar dela nota que seus olhos, nariz, orelhas e boca eram muito grandes. Assim ela descobre que aquela não era quem ela esperava.
Para sua sorte um lenhador passava por lá e conseguiu deter o lobo. Tirou a vovozinha que estava dentro de sua barriga.
Finalmente ela pode comer seus deliciosos doces.

E foi baseada nessa simples historinha que foi feito uma grande produção cinematográfica: A Garota da Capa Vermelha, com a presença ilustre de Amanda Seyfried e Gary Oldman. Pelo nome já dava pra saber o que nos esperava. Mas quando fui assisti-lo vi que não era exatamente o que eu pensava. Era muito melhor. 

Uma historinha boba de criança virou um prato cheio para um grande suspense: um lobo assusta um vilarejo, só que ele é um dos habitantes. Mas afinal, quem será o lobo mau ?
Passei o filme inteirinho tentando descobrir e me surpreendi quando em fim consegui.
Adorei cada segundo de parte da minha velha infância e da minha nova adolescência.

Pude até rir um pouquinho ao me lembrar da famosa parte:

– Vovó, mas que olhos grandes você tem!
– São para te ver melhor, minha netinha.
– E que nariz grande a senhora tem!
– São para te ouvir melhor, querida.
– Mas que boca grande a senhora tem!
– É para te…

Valeu cada segundo.
Espero que para vocês possa valer o mesmo!
Corram!
Assistam!

→ A Garota da Capa Vermelha 

Decepção


Um dia desses fui ao cinema, o filme que assisti foi Sem Limites (já comentei sobre ele para vocês).

E lembrei de que quando eu era menor e assistia aos filmes com meus pais, eles sempre inventavam de levar uma “marmitinha” de pipoca feita em casa. E eu, não seria diferente, MORRIA de vergonha. Agora, não faço algo muito diferente, e, sinceramente, não me orgulho disso mas também não me envergonho por isso.

Acontece que a pipoca do cinema, apesar de ser muito gostosa (mesmo minha pipoca de panela sendo muito boa -risos- nada se compara a pipoca amanteigada dos cinemas) é muito cara. Muito cara mesmo. E se eu pagasse R$20,00, no mínimo (fora o preço do ingresso, que também é olho da cara), por uma pipoca todas as vezes que eu for ao cinema, já estaria completamente falida e não sairia para lugar algum durante um bom tempo. Então, é óbvio que isso não acontece. Somente quando, no final do mês, ainda sobra alguma parte da minha mesada para gastar, penso em comer a deliciosa e cara pipoca de cinema.

Então, sempre que o dinheiro é escasso, compro algumas coisinhas nas Lojas Americanas para comer durante o filme. Sei que isso não é muito bonito de se ver e nem mesmo é correto de se fazer. Mas como eu já disse, tudo me leva a esse fato.

Mas é importante ressaltar, para você que gostou da ideia, que é preciso ser discreto. Por isso não chegue à bilheteria lotado de sacolas plásticas  contendo até mesmo refrigerante de dois litro. Ai já é demais. É não ter senso de ridículo. Uma dica:você, menina, leve uma bolsa um pouco maior e coloque a(s) sacolinha(s) dentro dela. Outra dica: Compre coisas pequenas, com cheiro agradável (evite chips com cheiro de chulé) e que não façam muito barulho ou chame muita atenção; ninguém quer ver você fazendo um piquinique barulhento/ fedorento enquanto come sua deliciosa pipoca. Última dica: espere até que o o filme comece (a espera é até boa, porque geralmente comemos tudo durante os trailer- por mais que se tente evitar-, e fazendo isso sua refeição dura muito mais tempo!), de preferência até alguma parte mais barulhenta, para então abrir o pacotinho do que você comprou, caso ele faça muito barulho. Pronto! Você conseguiu com pouco dinheiro, e sem chamar muita atenção, ter sua distração gastronômica necessária durante seu filme!

Voltando a minha história,

estava comprando meus lanchinhos para o filme que logo iria começar. Eis que um lindo brilho, algo parecido com uma luz divina, aparece sobre um pacotinho roxo. Olhei para aquilo e tentei lembrar de onde já tinha o visto. As sinapses demoraram um pouco para funcionar, mas quando o fizeram o sentimento era inigualável: aquele sabor de felicidade, aquele sabor de inocência, aquele sabor de infância, aquele sabor de catarse.
Vi uma das coisas que costumava ser uma das minhas favoritas durante minha infância.
Me lembrei de como era bom.
Me lembrei também que era muito raro conseguir que minha mãe comprasse aquilo para mim.
E eu percebi que naquele momento tudo dependia de mim. Dependia dos meus passos até ele.
Dependia das minhas mãos o apanhando.
Dependia do meu dinheiro o pagando.
Minha mãe não poderia dizer não. Eu diria sim e nada me impediria.
Corri até ele e agarrei-o com todas as minhas forças.
Aquelas borboletas no estômago logo apareceram.
Como era bom ser criança e poder adorar aquele pequeno e delicioso lanche.
Comprei. Guardei na grande bolsa (dessa vez não era a minha, graças a Deus a Bonnie tinha levado o tamanho necessário de conteiner). Esperei que o momento certo chegasse. Abri. Dei uma pequena mordida. Esperei que minhas sinapses mais uma vez agissem. E mais uma vez elas o fizera. Mas espera ai: cadê o sabor de felicidade, o sabor de inocência, o sabor de infância, o sabor de catarse? Isso aqui não tem nada disso. Cadê aquele sabor de chocolate e caramelo que derretiam na boca? Cadê o verdadeiro sabor do ex-incrível-maravilhoso-especial

Alfajor Turma da Mônica?Não pode ser ele. Ele costumava ser muito mais gostoso. O único sabor que esse tinha era de decepção.


Será que ele sempre foi assim só que eu era muito besta para perceber isso?

Será que, infelizmente, as fábricas mudaram a forma pela qual eles era fabricados, privando, assim, as crianças da nova geração do poderoso sabor do velho Alfajor Turma da Mônica?

Se for a primeira opção, fico mais aliviada, porque eu já sabia que na infância tudo é mais gostoso. Mas se for a segunda, fico realmente com raiva. Porque além de estragar a infância das novas crianças, que não poderão nunca conhecer o sabor delicioso que ele tinha, acabaram com a oportunidade de me trazerem lembranças de eu quando criança.

Espero, do fundo do meu coração, que seja mesmo a primeira.

p.s: Catarse refere-se à purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um drama. Vulgo: válvula de escape.

Número 2:


Risos. Não, não vou falar sobre ir ao banheiro ou de coisas nojentas.

Vou apenas continuar o meu último assunto e falar sobre o segundo filme. O filme bom. E ele é, tchantchantchantchan:

Sem Limites

Antes de mais nada gostaria de dizer que fiquei feliz quando soube seu nome original. Fiquei feliz porque em inglês seu nome é: Limitless. Que significa exatamente Sem Limites.

É bom quando eles não viajam na hora de traduzir o título, é bom quando eles não dão um spoil do filme pelo título (como é o caso de Menina má.com– seu nome em inglês é Hard Candy. Seu nome original não nos conta nada sobre como ele é, o que é uma coisa boa; você fica instigado a assistir para finalmente descobrir. Agora, quando se põe o nome de Menina má. com já sabemos que a garota, protagonista do filme, é uma pessoa má. Coisa que só deveríamos descobrir ao assisti-lo. Dá muita raiva) e é bom quando eles não tiram nosso interesse pelo filme. Fico feliz que foi este o caso.

E esse filme que tem um ótimo nome, conta a interessante história de um escritor fracassado; Eddie Morra. Eddie tem um contrato com uma editora de livros mas ele nem mesmo começou o primeiro seu primeiro parágrafo. Ele não tem concentração suficiente para isso. Além disso ele afasta sua namorada por ser um perfeito preguiçoso, que fazia dela sua secretária.

Atingindo a beira do poço Eddie re-vê seu ex-cunhado, que lhe oferece uma droga ainda não lançada, que concede a capacidade de utilizar 100% do seu cérebro (ainda não foi comprovado, mas é discutido a hipótese de que usamos apenas 10 ou 20% da nossa massa cerebral), para atingir maior aproveitamento em todas as atividades. E foi o que aconteceu.

“Quantos sabem o que é se tornar a versão perfeita de si mesmo?”

Após dois minutos de ingerida a  substância, Eddie consegue não só terminar o seu livro como aprende diferentes línguas e se destaca em áreas que ele nunca conseguiria entender. A roleta de sua vida gira 360º: de um fracassado anti-social se transforma para um rico super popular. Só que alguma coisa tinha que dar errado e certamente deu. A droga começa a manifestar seus efeitos colaterais (esquecimento, dores de cabeça, fraqueza, etc. Efeitos que levaram todos os usuários a morte) e Eddie passa a ser perseguido por pessoas que lutam desesperadamente para consegui-la. E assim mais uma vez a roleta de sua vida dá um giro completo: ele precisa sobreviver a tais efeitos e sobreviver aos ataques de novos inimigos.

Tudo isso torna o filme muito interessante, instiganteinterativo, divertido e surpreendente. E nos leva a pensar se vale a pena sofrer tudo isso em troca de tudo que se pode ter. Mas uma coisa com certeza vale a pena: assistir esse delicioso filme. Corra antes que ele saia dos cinemas, porque cá pra nós, nada como um bom filminho em uma sala de cinema bem grandinha!

 

→ Sem Limites

→ Saiba mais sobre o filme

Um espetáculo provávelmente bom!


“Quando se está triste e tudo o que você mais precisa é rir , de qualquer coisa que seja , apenas para poder se convencer de que sua vida não é tão ruim quanto você pensa , só me vem uma coisa na cabeça: IMPROVAVEIS!”

Isabela Carvalho ®

Acho que nunca comentei com vocês aqui no agendismo, mas o fato é que sempre fui louca com esse grupo. Para quem não conhece, Improvável é um show de improvização que foi criado pela Cia. Barbixas de Humor. Nele três participantes, e criadores; os barbixas (Anderson, Daniel e Elídio) contracenam com mais dois convidados: um mestre de cena (o MC) e mais um jogador. Eles jogam jogos que são baseados em sugestões da pláteia, portanto, como cada show tem uma platéia diferente, cada espetáculo é um show diferente. Tudo é improvisado.

Sendo uma grande fã, sempre assisti seus videos no  e sempre foi meu sonho assistir seu show ao vivo e à cores. Acontece que eu, bem azarada e distraída, nunca consegui comprar os ingressos. Sempre quando ia fazê-lo, já estava esgotado.

Acontece que por uma luz divina, resolvi olhar o site deles, como de costume, só que exatamente nesse dia, sua agenda dizia que haveira um espetáculo em Belo Horizonte, no teatro Alterosa no dia 28 de março.

Eu pirei! Tinha que comprar o ingresso o mais rápido possível. Eu não perderia essa chance mais uma vez. E foi o que fiz, no dia seguinte o Luiz comprou os ingressos para assistirmos juntos.

Então só nos restava esperar.

Esperar anciosamente pra que um dos meu maiores sonhos se realizasse.

E coincidiu que o dia do show foi no melhor final de semana do ano (até agora). Sim aquela sexta dia 25 (que tive Dia D e dei uma voltinha pelo Centro), aquele sábado dia 26 e aquele domingo dia 27 (que passei no sítio com meus amigos). Seguido de segunda, dia 28, o dia dos Improváveis.

Passada a canseira de domingo a noite, e com muito custo para me manter acordada durante o dia se segunda, eis que chega a tão esperada hora: 21:30 é hora do show!
espaço
Dei a sorte de sentar na segunda fileira do teatro. Então fiquei praticamente cara a cara com aqueles que só tinha visto através de uma pequena tela de computador. Enquanto esperava para o início do espetáculo, conheci um homem que trabalhava para a Apple aqui no Brasil e ele me ensinou várias artimanhas de como me dar com o meu iPod. Foi muito interessante. risos.
espaço
E quando finalmente começou de deu até vontade de chorar: Marcio Ballas ali bem pertinho de mim, com seu sotaque nordestino/gringo.
Ele já começou fazendo graça:
– Para quem não me conhece, meu nome é Marcio Ballas. Semana passada eu estava no Rio de Janeiro, e lá eu fiquei meio perdido.
Silêncio total na platéia
– Marcio Ballas. Ballas. Perdido.
espaço
É.
espaço
RISOS!
Ele pediu para que nos organizassemos: direita dizia HOW; esquerda dizia: HEI e miolo (ele ama falar miolo para designar meio. É sua marca registrada, jundo com o seu cabelo e seu sotaque, é claro) dizia: É NOIS!
Foi superdivertido.
Ele quis conhecer um pouco mais a platéia. E bateu maior papo “com a gente”
Foi maravilhoso.
Até finalmente eles: OS BARBIXAS !
Ali, na minha cara!
O Elídio como sempre com sua barbicha um pouco maior e acho que ele emagraceu, e o Anderson, bom, é o Anderson.
E o convidado do dia era o colombiano Gustavo Miranda. (que foi o grande destaque da noite. Ele foi perfeito)
espaço
Começou o jogo e eu ri do inicio ao fim. Eles jogaram a maioria dos jogos que conhecia pelo YouTube e ainda mostraram alguns novos. Não só eu ri, toda a platéia. Inclusive um cara que estava bem na minha frente; sua risada era hilária e extravagante. Todo o teatro parava para ouvi-lo e lógico que os jogadores brincaram muito com a cara dele. MUITO!
No final fizeram um jogo diferente; chamaram alguém da platéia (uma menina muitooo sem graça por sinal) fizeram umas perguntas de como tinha sido o dia dela (ela só respondia: não ou então: não lembro). E a partir da “entrevista” eles criaram o sonho que a noite ela teria, vendo tudo o que aconteceu no seu dia. Fizeram isso com a participação de jogadores de jogos de improviso de outros países. Ficou super legal e como sempre super criativo.
Eles são demais!
Com certeza foi muito melhor ao vivo! Era muito mais do que eu esperava!
espaço
Chegando em casa pude dormir feliz e descansar mais um pouco do final de semana mais conturbado! E dormi com uma certeza: vou a todos os próximos espetáculos que deles tiver, e sinceramente, recomendo que façam o mesmo!

Aaah, e sabe aquela lista de objetivos que quero cumprir? Já tem uma coisa que posso cortar dela!

→ Saibam mais sobre Improváveis

“O Som do Sol”:


um exemplo perfeito da tão escutada sinestesia de minhas aulas de literatura do ano passado.

SINESTESIA, s.t: (psicologia) condição neurológica em que o estímulo de um dos sentidos provoca percepção em outro; (linguística) metáfora que relaciona planos sensoriais diferentes.
Vulgo, mistura de sensações.

 

Sabemos que é impossível ouvir o barulho do Sol. Conseguimos vê-lo, sentir o seu calor, mas nunca ouvi-lo.  Mas não posso discutir com o nome de uma música. Sim, The Sound Of Sunshine ( ou O Som do Sol em português) é o nome de uma música que adoro. E acho que o que ela quis dizer com isso é perfeito. “Eu quero ir para onde o sol é eterno” diz ela. Eu não quero que o dia acabe. Porque o dia e o brilho do Sol é algo maravilhoso. Já que não tenho 18 e não posso aproveitar tudo o que a noite tem a me dar, o que eu tenho que fazer é o dia aproveitar.

Mas esse final de semana, mesmo não sendo maior de idade, pude aproveitar a noite tanto quanto o dia.

Seguindo o dia “conturbado” de sexta, tive um final de semana super agitado.
espaço
Sábado de manhã fui para algum lugar perto de Pedro Leopoldo. Em um sítio super aconchegante.
A aventura começou desde o primeiro passo, ainda em BH. Saímos de Van e a viajem foi uma festa. Rimos o tempo todo.
espaço
Ao chegar lá e após nos acomodarmos, começamos a decidir o que fazer. Mesmo não tendo mais o calor do Sol, o calor ainda prevalecia, então, resolvemos nadar. Na piscina, outra festa. Tivemos “aula” de hidroginástica, “aula” de axé, “aula” de Michael Jackson, “aula” de Superman (risos)… Brincamos de “marco-polo” que nem fazíamos quando crianças. Fizemos “correnteza”. Brincamos de “nó”.
E gritamos muito.
Gritamos de tanta alegria.
espaço
Depois do “banho de Lua” jogamos um pouco de peteca. Um pouco não, muito. Risos. Foi ótimo, mesmo eu não jogando muito bem.
espaço
Tomei um banho.
espaço
Jogamos Totó.
espaço
Jogamos Imagem e Ação. (FOI PERFEITO! Adoro Imagem e Ação)
espaço
E quando já era bem tarde ascenderam uma fogueira. Comemos Marshmellow quente (sempre quis fazer isso. E realmente é uma delícia) e até roubaram o meu fogo, né El Cury?! (risos). Depois de muito Marshmellow pegaram o violão e o cajom e tivemos um Luau. Estavamos servidos já que o pai do Fernando tem uma banda ótima e nos proporcionou um som incrível.
Até o Luiz tocou, Sublime como sempre (por falar nela – banda Sublime, se você nunca ouvir falar, tudo bem, eu não conhecia também- estamos com ingressos na mão para o show!), e criou um novo refrão que eu ouvi o dia seguinte inteirinho:
– VÃO PEQUENA!  (pequena é como ele me chama, e durante a música ele parava de tocar de 10 a 10 segundos para me chamar para que eu pudesse cantar junto com ele. Ele fazia isso dizendo: VÃO PEQUENA!)
espaço
Ahh, e eu não podia esquecer.
Vale destacar o tombo do final de semana.
O prêmio vai para, tchantchantchantchan: BONNIE! Que nos deliciou com um belo tombo no Cajom, logo após uma lição de moral que deu nos meninos que brincavam com fogo! Boa Bonnie!
espaço
Mais tarde, digo, muiiito tarde, fomos nos arrumar pra dormir. E isso seria um problema. Como fazer com que milhões de pessoas (um pouco de exagero, mas tinha muita gente) dormissem em uma única casa?
Bom, tudo é possível.
E conseguimos. Arrumamos os colchões dos meninos na sala. E lá eles dormiram de 4h da as 7h da manha do mesmo dia, quando acordaram todo mundo. Ou seja, não dormimos nada! Mas não interessava, o dia que se seguiu foi um arraso e não sentimos nenhum cansaço.
espaço
Nadamos, jogamos peteca e jogamos totó o dia todo! Jogamos mais uma Partida de Imagem e Ação e até teve uma partidinha de War, lógico que só uma, porque esse jogo dura uma eternidade, e olha que nem teve um vencedor (é, nem mesmo eu. Na verdade descobri que nunca venci um War sequer, e isso me frustou bastante, mas não tornou o meu dia nada menos feliz). Bom, deu pra entender que fizemos muitas coisa né? Foi  MARAVILHOSO, PERFEITO!
Como diz a música: “You’re the one I wanna be with, when the sun goes down” (você -na verdade me refiro a todos que passaram esse fim de semana incrível do meu lado- é o único que quero estar junto quando o sol se por) Obrigada todos vocês pelos dois dias mais incríveis do ano até hoje!
espaço
E para completar o dia, ao chegar em casa, e agora sim o cansaço batia, tinha que fazer dever de Química e mesmo amando essa matéria, ver química orgânica naquele dia não foi nada legal. E quando finalmente terminei, apaguei.
espaço
espaçoessE sonhei com o dia/noite incríveis que que na sorte tirei!
espaço

→ The Sound Of Sunshine

→ Sublime

T.G.I.F!


Thank God It’s Friday!

Não estou falando do restaurante Friday’s – T.G.I.F nem mesmo da música da Katy Perry, Last Friday Night (T.G.I.F), confusão aceitável já que ambos adotam essa sigla junto com seu significado.
espaço
Se bem que a música pode ser uma boa inspiração para o tema do post.
Então vou escutá-la enquanto escrevo e vou sugerir que escutem-a enquanto lêem!

→ Last Friday Night (T.G.I.F) – Katy Perry


Agora vamos direto ao assunto. Graças à Deus é Sexta! (ainda me refiro à sexta de 25 de março).

Depois de uma manhã  “do avesso” resolvi fazer um passeio diferente. Resolvi por em prática meus quase 17 anos (por falar nisso faltam apenas 1 mês e 16 dias para esse tão esperado dia) e meus quase maior liberdade. Resolvi ir para o centro somente eu e o Luiz. Fomos na cara e na coragem pra um lugar que só tínhamos ido antes de carro, e somente  com nosso papai e nossa mamãe.
espaço
Pois bem , estava na hora de aprendermos.
espaço
Pegamos o nosso ônibus e partimos. Com ajuda do trocador (sempre necessária) paramos na rua mais próxima de nosso destino: o Túnel do Rock.
espaço
Vocês devem estar se perguntando o que eu, uma exímia Patricinha de Buritis Hills, e que o maior rock que escuta é Wish You Were Here do Pink Floyd, foi fazer num lugar como esse. Pois é. Falo isso porque esse lugar, realmente, é nada a ver comigo.
Quando entrei lá, juro, me assustei (tabom, isso não é algo incomum vindo de mim, todos sabem que a palavra que me define é: susto, mas é que de fato me assustei).
espaço
A primeira coisa que vimos foi um balcão cheio dos mais diferentes piercings que você pode imaginar. Havia também os mais diferentes tênis que você pode imaginar ( inclusive aqueles bem coloridos, estilo Restar sabe?).
Depois dessa parte de infinidades de coisas, descemos uma escada e foi exatamente ai que começou o terror.
Lá era um lugar horrível, pelo menos pra mim (o que já era de se esperar). Cheio de coisas sombrias, como mascaras de gente morta (aquelas que usamos no Halloween) por toda loja.
Enquanto eu descia as escadas, bonecos com facas na mão me observavam o tempo todo.
E uma coisa  em especial marcou minha mente aterrorizada: uma maleta que dentro tinha pedaço de braços, cabeças, pernas… todos cheios de sangue (lógico que de mentirinha). Ela ficou lá, me encarando. Dei graças a deus quando disse ADEUS.
Bom, além das coisas sombrias tinha roupas estranhas por todo lado (mais uma vez estranhas pra mim). E foi nessa sessão que paramos.
Mas o que queríamos não era nada estranho.
O que procurávamos não passava de inofensivas camisas de bandas. Uma para o Luiz e outra para o aniversariante do dia: Fernando.
espaço
Depois de algum tempo procurando e vendo umas camisas bem extravagantes, achamos duas bem interessantes.
Pro Luiz conseguimos uma do Led Zeppelin. Pro Fernando uma do Lynard Skynard.
espaço
Saindo de lá demos uma voltinha no Shopping Cidade e até tomamos um McFlurry de Suflair (delicioso por sinal).
Depois, como já era de se esperar, já que não conheço nada de ônibus, ficamos  mais ou menos meia hora procurando qual ônibus pegar e onde pegá-lo. Finalmente, após perguntar pra milhões de pessoas, e após passar pelo mesmo lugar umas três vezes, conseguimos saber o que fazer.
espaço
Demos sorte porque a condução (risos) não demorou pra chegar (pelo menos deu tempo de comprar um dos meus vícios – pipoca de rua). Mas a sorte de nada adiantou. Ficamos uma hora, nada mais nada menos que isso, travados na Avenida Amazonas. Enquanto isso convivi com um indivíduo que falava, sozinho, em voz alta o tempo todo, que mexia as mulheres na rua a cada instante e que tinha um cabelo que até agora não sei definir o que era. E demoramos séculos pra completar o percurso, até que finalmente chegamos em casa e não me lembro mais o que fizemos. Risos.

 

Foi um dia diferente: consegui treinar a minha tão esperada liberdade! Foi um ótimo aprendizado! Só espero que da próxima vez eu esteja um pouco mais experiente, tenha mais competência e dê mais sorte!