Thank God It’s Friday!
Não estou falando do restaurante Friday’s – T.G.I.F nem mesmo da música da Katy Perry, Last Friday Night (T.G.I.F), confusão aceitável já que ambos adotam essa sigla junto com seu significado. espaço Se bem que a música pode ser uma boa inspiração para o tema do post. Então vou escutá-la enquanto escrevo e vou sugerir que escutem-a enquanto lêem!→ Last Friday Night (T.G.I.F) – Katy Perry
Agora vamos direto ao assunto. Graças à Deus é Sexta! (ainda me refiro à sexta de 25 de março).
Depois de uma manhã “do avesso” resolvi fazer um passeio diferente. Resolvi por em prática meus quase 17 anos (por falar nisso faltam apenas 1 mês e 16 dias para esse tão esperado dia) e meus quase maior liberdade. Resolvi ir para o centro somente eu e o Luiz. Fomos na cara e na coragem pra um lugar que só tínhamos ido antes de carro, e somente com nosso papai e nossa mamãe. espaço Pois bem , estava na hora de aprendermos. espaço Pegamos o nosso ônibus e partimos. Com ajuda do trocador (sempre necessária) paramos na rua mais próxima de nosso destino: o Túnel do Rock. espaço Vocês devem estar se perguntando o que eu, uma exímia Patricinha de Buritis Hills, e que o maior rock que escuta é Wish You Were Here do Pink Floyd, foi fazer num lugar como esse. Pois é. Falo isso porque esse lugar, realmente, é nada a ver comigo. Quando entrei lá, juro, me assustei (tabom, isso não é algo incomum vindo de mim, todos sabem que a palavra que me define é: susto, mas é que de fato me assustei). espaço A primeira coisa que vimos foi um balcão cheio dos mais diferentes piercings que você pode imaginar. Havia também os mais diferentes tênis que você pode imaginar ( inclusive aqueles bem coloridos, estilo Restar sabe?). Depois dessa parte de infinidades de coisas, descemos uma escada e foi exatamente ai que começou o terror. Lá era um lugar horrível, pelo menos pra mim (o que já era de se esperar). Cheio de coisas sombrias, como mascaras de gente morta (aquelas que usamos no Halloween) por toda loja. Enquanto eu descia as escadas, bonecos com facas na mão me observavam o tempo todo. E uma coisa em especial marcou minha mente aterrorizada: uma maleta que dentro tinha pedaço de braços, cabeças, pernas… todos cheios de sangue (lógico que de mentirinha). Ela ficou lá, me encarando. Dei graças a deus quando disse ADEUS. Bom, além das coisas sombrias tinha roupas estranhas por todo lado (mais uma vez estranhas pra mim). E foi nessa sessão que paramos. Mas o que queríamos não era nada estranho. O que procurávamos não passava de inofensivas camisas de bandas. Uma para o Luiz e outra para o aniversariante do dia: Fernando. espaço Depois de algum tempo procurando e vendo umas camisas bem extravagantes, achamos duas bem interessantes. Pro Luiz conseguimos uma do Led Zeppelin. Pro Fernando uma do Lynard Skynard. espaço Saindo de lá demos uma voltinha no Shopping Cidade e até tomamos um McFlurry de Suflair (delicioso por sinal). Depois, como já era de se esperar, já que não conheço nada de ônibus, ficamos mais ou menos meia hora procurando qual ônibus pegar e onde pegá-lo. Finalmente, após perguntar pra milhões de pessoas, e após passar pelo mesmo lugar umas três vezes, conseguimos saber o que fazer. espaço Demos sorte porque a condução (risos) não demorou pra chegar (pelo menos deu tempo de comprar um dos meus vícios – pipoca de rua). Mas a sorte de nada adiantou. Ficamos uma hora, nada mais nada menos que isso, travados na Avenida Amazonas. Enquanto isso convivi com um indivíduo que falava, sozinho, em voz alta o tempo todo, que mexia as mulheres na rua a cada instante e que tinha um cabelo que até agora não sei definir o que era. E demoramos séculos pra completar o percurso, até que finalmente chegamos em casa e não me lembro mais o que fizemos. Risos.
Foi um dia diferente: consegui treinar a minha tão esperada liberdade! Foi um ótimo aprendizado! Só espero que da próxima vez eu esteja um pouco mais experiente, tenha mais competência e dê mais sorte!